Boi Voador
Polícia prende casal envolvido em golpe de R$ 2 milhões na compra de gado
Aquisição do gado era realizada com cheques sem fundo
Polícia | 08 de Novembro de 2019 as 15h 53min
Fonte: Assessoria

Um casal suspeito de aplicar golpe de mais de R$ 2 milhões na compra de cabeças de gado, utilizando cheques sem fundos, teve mandados de prisões preventivas cumpridos na operação “Boi Voador”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil nesta quinta-feira (08), por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças.
Com base nas investigações foram expedidas pela 2ª Vara criminal de Barra do Garças, as ordens de prisão contra E.T.A.F. (52 anos) e M.C.S., pelo crime de estelionato. A operação recebeu o nome de “Boi Voador”, uma vez que a aquisição do gado era realizada com cheques sem fundo.
A atuação do casal de estelionatários foi identificada em investigações da Derf Barra do Garças com apoio dos Núcleos de Inteligência das Regionais de Barra e de Guarantã do Norte, coordenadas pelos delegados Adilson Gonçalves de Macedo e Geraldo Gezoni Filho, respectivamente.
Durante as investigações da Derf Barra do Garças, conduzidas pelo delegado, Wilyney Santana Borges, foi evidenciado que o suspeito E.T.A.F., conhecido comprador de gado na região, após ganhar a confiança dos produtores, fez a aquisição de mais de 500 cabeças de bovino em diversas propriedades da região do Araguaia, incluindo municípios vizinhos do estado de Goiás.
A compra era realizada com cheques pré-datados para 30 ou 60 dias, emitidos pela suspeita M.C.S., e que não possuíam saldo para compensação. As rezes adquiridas pelos suspeitos eram embarcadas no ato do negócio, ocasião em que o produtor rural que vendia os animais retirava a GTA e a nota fiscal, colocando nos documentos que o gado seria transportado para arrendamentos rurais nos municípios de General Carneiro, Pontal do Araguaia, Torixoréu, Baliza (GO) e Piranhas (GO).
Segundo o delegado Wilyney, em vez de fazer o transporte dos animais, os suspeitos levavam o gado para venda em leilões da região, se desfazendo dos animais antes que os cheques fossem compensados pelo banco. “Sabendo que os valores não seriam pagos, os suspeitos transferiam os patrimônios que possuíam para terceiros, evitando possível execução cível na cobrança dos cheques sem fundos”, disse.
O casal foi preso em Guarantã do Norte e uma equipe da Derf-BG irá até o município para fazer o recambiamento dos presos para Barra do Garças, uma vez que serão necessárias diligências complementares para finalização das investigações.
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