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Mato Grosso

Polícia faz operação para prender 42 membros de quadrilha comandada por mulher de traficante em MT

Agente penitenciário tinha participação ativa na organização criminosa.

Polícia | 04 de Outubro de 2017 as 09h 23min
Fonte: G1 MT

Mulher do traficante foi presa na operação desta quarta-feira | (Foto: Luiz Gonzaga Neto)

Quarenta e dois membros de uma quadrilha, comandada pela mulher de um traficante, são alvos de uma operação da Polícia Civil, nesta quarta-feira (4), em Mato Grosso. De acordo com a Polícia Civil, a operação tenta desarticular uma rede de traficantes que se associou para movimentar grandes quantidades de droga e abastecimento de bocas de fumo em três bairros e outros pontos de Cuiabá e Várzea Grande a 469 km de Sinop. . A mulher do traficante foi presa nas primeiras horas da operação.

De acordo com a Polícia Civil, além dos 42 mandados de prisão preventiva, também devem ser cumpridos 70 buscas e apreensão em Cuiabá.

A operação denominada “Campo Minado” mobilizou 350 policiais civis, entre delegados, investigadores e escrivães das diretorias de metropolitana e atividades especiais,

Segundo a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), a investigação iniciou há seis meses, com uma série de denúncias informando que, após o assassinato do traficante, Enatel dos Santos Albernaz, de 37 anos, conhecido por “Maninho”, em 22 de novembro de 2015, a mulher dele passou a comandar do tráfico de drogas na região.

Conforme a polícia, depois que a participação da mulher foi descoberta, os policiais também encontraram a existência de uma grande cadeia de traficantes associados para distribuição de entorpecentes.

A mulher do traficante foi identificada como uma das 'vozes fortes' do grupo criminoso, responsável por tomar decisões e articular as transações de grande quantidade de drogas, especialmente, maconha, vinda da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

A organização, segundo a polícia, era tão estruturada, que contava com diversos ‘soldados’ do tráfico de drogas, que até era difícil manter a vigilância para identificação de pontos de comércio de drogas. Mais de 50 bocas de fumo foram catalogadas pela DRE durante a investigação, locais onde também foram feitas prisões e apreensões.