Sinop: Polícia Civil concluiu ontem o inquérito da morte de pecuarista

O suspeito continua preso na penitenciaria Ferrugem

A Polícia Civil já concluiu o inquérito da morte do empresário e pecuarista Antônio Maronezzi, vítima de latrocínio em Sinop. De acordo com o delegado Carlos Eduardo, os procedimentos foram concluídos, nesta terça (21) e entregues ao Ministério Publico. “Agora fica a cargo do MP a continuidade dos procedimentos cabíveis” disse o delegado.

Nas investigações a Polícia Civil oferta um rapaz de 25 anos, como autor dos golpes que tirou a vida do pecuarista. Ele foi preso no inicio deste mês em Cuiabá. Após prisão do suspeito ele indicou onde estaria o corpo de Maronezzi. 

Uma equipe da Polícia Civil e Politec fizeram buscas e encontraram o corpo do pecuarista, aproximadamente 70 km de Sinop na região da Gleba Mercedes, mais precisamente na Estrada Cruzeiro do Sul, à quatro metros da lateral da estrada.

O homem, preso, revelou que era usuário de entorpecente teria pedido uma carona para o pecuarista as margens da BR 163 no Camping Clube e no meio do caminho anunciou o roubo. Obrigou a vítima ir até a Gleba onde foi assassinado.

Uma faca foi usada para tirar a vida da vítima. Ele (suspeito) desferiu dois golpes, um no pescoço da vítima e outro no olho. Ele revelou que praticou o crime porque estava em dependência da droga e precisava de dinheiro para comprar o produto.

No local onde foi encontrado o corpo foi encontrado um pedaço de pau e a faca usada no assassinato do empresário, os instrumentos foram apreendidos e arrolados no processo.

As investigações se concluíram depois de ter encontrado vestígio de sangue e confirmado que seria de Antônio a policia traçou uma linha e investigação que chegou até a prisão do homem.

Maronezzi desapareceu no mês de maio depois de se deslocar para uma fazenda na Estrada Cruzeiro do Sul. A camionete do pecuarista foi encontrada em uma região de mata na estrada Nanci.

O suspeito continua preso na penitenciária “Ferrugem” pelo período preventivo. Após a conclusão do inquérito o MP deve pedir a prisão definitiva do suspeito.