Suspeito de matar mulher é preso em MT e diz que cometeu crime por R$ 40

Homem cometeu o crime menos de uma semana após ter saído da prisão.

Um homem suspeito de matar Danielli Aquelina Rodrigues Daleffe, de 36 anos, e jogar o corpo em um matagal, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, foi preso nesta quinta-feira (30) pela Delegacia da Mulher. O delegado Alex Cuiabano, que investiga o homicídio, disse que Hélio Felipe Lopes Flores, de 30 anos, confessou o crime e disse que o cometeu por uma dívida de R$ 40. A prisão foi feita em Cáceres, há 665 km de Sinop.

O corpo de Danielli foi localizado no último dia 22 nu e sem nenhum documento de identificação. No dia seguinte, a família o identificou como sendo dela.

Em depoimento à polícia, Hélio, que havia deixado a prisão no último dia 14 por furto, disse que matou a vítima com golpes utilizando uma pedra nas mãos. O delegado informou que não houve abuso sexual.

Antes do crime, ele contou que a vítima havia lhe pedido dinheiro para comprar drogas. "Ele deu o dinheiro e a levou para comprar drogas, imaginando que iria transar com a vítima", afirmou.

O delegado relatou que, depois de usar o entorpecente, a vítima passou a ter alucinações e não quis manter relações sexuais com ele. O homem então a enganou dizendo para irem comprar mais drogas. "Ele a convenceu a ir comprar mais drogas e a levou para o local escuro e a matou, pois se sentiu lesado por ter dado R$ 40 à vítima", disse.

Hélio levou os policiais até o local onde tinha escondido as roupas de Danielli. A polícia também encontrou outros objetos que pertenciam à vítima.

O delegado informou que está sendo investigada a suposta participação de outra pessoa no crime.

Conforme o delegado, Danielli era uma moça inteligente e que se perdeu com as drogas. Ele contou que ela já havia sido internada várias vezes em clínicas de reabilitação e que a família lutava para ela deixasse o vício.

Segundo o IML, a causa da morte foi politraumatismo, ou seja, várias lesões pelo corpo. Também informou que foi coletado material para realizar exames e saber se a vítima também sofreu violência sexual.