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Punição

Um Soldado e um Sargento são excluidos do Gefron

Polícia | 06 de Setembro de 2015 as 18h 26min
Fonte: Diário de Cuiabá/FolhaMax

O Comando Geral da Polícia Militar expulsou do quadro de funcionários da corporação um soldado e um sargento lotados no Grupo Especial de Fronteira (Gefron) por terem se aproveitado da função de vigilância e controle sobre a faixa de fronteira entre o Brasil e Bolívia. O fato ocorreu em 15 de outubro de 2010.

As demissões do 3º sargento Waldir Francisco Goés e do soldado Edenilson Joaquim Simões Hurtado foram publicadas no Diário Oficial da última quinta-feira (03), com circulação na sexta (4). As portarias são assinadas pelo comandante-geral da PM, coronel Zaqueu Barbosa.

Conforme a PM, os ex-policiais se aproveitaram da função de vigilância e controle sobre a faixa de fronteira entre o Brasil e a Bolívia para solicitarem “vantagem indevida” aos sacoleiros e lojistas, a fim permitirem a passagem de produtos adquiridos na Bolívia para serem comercializados no Brasil, sem o recolhimento de taxas alfandegárias.

Até então os policiais mantinham comportamento avaliado como “ótimo” pela Polícia, sendo que o 3º sargento, que ingressou na carreira militar em outubro de 1987, já se encontrava aposentado. A portaria mostra que o aposentado somou, durante a sua carreira na PM, 14 referências elogiosas e apenas uma punição, enquanto o soldado, que ingressou na PM em novembro 2004, somava seis referências elogiosas e nenhuma punição.

Entre as circunstâncias atenuantes, estão bom comportamento e relevantes serviços prestados. “Por outro lado, existem circunstâncias agravantes: prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões, conluio de duas ou mais pessoas, ser praticada a transgressão durante a execução de serviço, ser praticada a transgressão com premeditação, de maneira que a transgressão disciplinar militar é classificada de natureza grave”, traz um trecho das portarias.

Expulsos, os dois devem devolver ao seu comandante imediato qualquer armamento, identificação funcional, fardamento e apetrechos. Perda de função na área de Segurança Pública por delitos de toda ordem tem sido uma constante nos últimos anos no Estado. E muito mais agora que a gestão estadual trabalha com tolerância zero para esses tipos de deslizes.