Racismo
Zeladora relata humilhações em 3 dias no emprego em Sinop
Zeladora afirma que outras funcionárias pediram demissão depois do comportamento hostil da acusada
Polícia | 05 de Julho de 2018 as 14h 50min
Fonte: André Jablonski
A zeladora, de 33 anos, que denunciou a proprietária de uma marcenaria, na Avenida dos Jacarandás, de racismo, concedeu entrevista para o Balanço Geral da TV Record em cadeia nacional. A desempregada que foi obrigada a passar desodorante, revelou outras agressões psicológicas sofridas durante os 3 dias de trabalho na casa da acusada.
A mulher, mãe de dois filhos, casada há 20 anos, revelou que começou a trabalhar na limpeza da casa na última sexta-feira (29). Ela relata que foi xingada pela patroa ao pisar com o chinelo no tapete de entrada. “Ela gritou comigo, perguntou se eu era doida”.
Emocionada, a zeladora descreve o episódio do desodorante. Ela contou que na segunda-feira (02), logo no início do expediente, a dona da casa apareceu com o produto e entregou para ela passar. “Ela disse que pessoas com tom de pele preto começam a feder quando suam, então eu deveria passar durante o dia”. Sem reação, a zeladora passou o desodorante, quando a acusada tirou da mão dela e aplicou o produto. “Ela tomou da minha mão e passou uma quantidade alta, ficou tudo branco na minha frente”.
Antes de pedir demissão, a zeladora conta que ao limpar a área da casa, molhou as plantas com um balde e outra vez foi xingada pela patroa. “Você é louca, parece que é sebosa, pega o regador e faz as coisas direito, tem que melhorar pra ficar na minha casa”. descreveu a empregada.
O pedido de demissão aconteceu logo depois com a funcionária chorando. Ela descreve que outras pessoas presenciaram a cena. “Eu desabei, eu disse: olha, eu não vou ficar com uma pessoa arrogante que humilha igual a senhora”.
A zeladora disse que recebeu R$ 25,00 pelos 3 dias de trabalho. Na volta para casa, ao se encontrar com o pai, ela resolveu denunciar o caso na Delegacia de Polícia Civil. “Meu pai me levou na polícia, mas eu não esperava toda essa repercussão, eu estou me sentindo humilhada, no horário do almoço ela pediu 3 marmitas, eu comi o resto que sobrou. Parece que ainda posso ouvir os gritos dela”.
A entrevista concedida nesta quinta-feira (05) deverá ser vinculada no jornalismo nacional da TV Record.
A Polícia Civil ainda não intimou a acusada para prestar depoimento.
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