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Aeroporto de Sinop está entre os 5 projetos mais adiantados

Apesar dos atrasos, projeto de reestruturação do aeroporto de Sinop ainda é um dos mais avançados

Política | 26 de Março de 2015 as 11h 56min
Fonte: Jamerson Miléski

A estrutura existente no aeroporto de Sinop há tempos não condiz com a demanda do transporte aéreo local. Com uma taxa média de lotação dos voos de 92%, o trecho Sinop-Cuiabá é o terceiro mais requisitado do país. Só no ano passado o aeródromo registrou 220 mil embarques e desembarques.

Toda a expectativa de ampliar e adequar a estrutura está depositada no PIL (Programa de Investimento em Logística), do Governo Federal, que pretende reestrutura 270 aeroportos regionais em todo país – sendo 13 em Mato Grosso. Sinop está nessa relação.

O investimento projetado para o Aeroporto de Sinop é de R$ 88 milhões e R$ 108 milhões, suficientes para fazer da estrutura uma referência, com capacidade de absorver grandes voos. O problema é que o projeto tem demorado demais para sair do papel. Desde 2012 que se cogita a ampliação.

Segundo o deputado estadual, Silvano Amaral (PMDB), apesar dos atrasos, o projeto de Sinop está entre os 5 mais avançados do país. Ele esteve no início da semana na SAC (Secretaria de Aviação Civil), para tomar esclarecimentos sobre o Programa. “Embora pareça que Sinop está atrasada, o que nos informaram é que o processo está bem adiantado. Até agora nenhum dos 270 aeroportos foi licitado”, explicou o deputado.

Conforme o parlamentar, a informação da SAC é de que, assim que os licenciamentos ambientais forem apresentados, a licitação para o Aeroporto de Sinop será lançada, com um intervalo técnico de 60 dias. “Nossa maior preocupação era de que, com esse arrocho do Governo Federal, o programa fosse suspenso ou adiado. A informação que temos da SAC é que, apesar dos cortes, o PIL Aeroportos não sofrerá restrições. É um dinheiro garantido”, afirmou Silvano.

Nenhum dos 270 aeroportos contemplados conseguiu andar muito mais do que Sinop. Em janeiro desse ano a CGU (Controladoria Geral da União), ingressou com um pedido de informações junto a SAC, o que acabou desacelerando o já lento programa. A CGU questiona os parâmetros utilizados para definir os aeroportos contemplados pelo programa e a forma de administração dos recursos. No PIL Aeroportos, toda licitação e execução das obras fica por conta do Banco do Brasil, que entregará os aeroportos prontos, com a “chave na porta” para as prefeituras e governo federal.