Billy e Bortoli encabeçam nova mesa diretora Câmara

Grupo de situação manteve a união no processo de escolha do próximo presidente

O grupo de 9 vereadores de situação com 4 possíveis candidatos a presidente da Câmara de Sinop parece ter encontrado um consenso entre si. Mais alinhavados, os vereadores que compõem o bloco de sustentação da próxima prefeita, Rosana Martinelli (PR), se reúnem amanhã, quinta-feira (15), para definir a composição da mesa diretora que assume a gestão da Câmara em 2017.

Ademir Bortoli (PMDB) e Billy Dal’Bosco (PR), que tentavam em separado articular a candidatura a presidente, unificaram o projeto. Segundo Billy, houve um entendimento entre os dois, sustentando o nome de Bortoli para presidente e o seu para primeiro secretário – o segundo cargo mais importante da mesa diretora. “Essa formação e os demais cargos da mesa diretora serão discutidos com os demais vereadores que integram o grupo. O importante é manter a união”, ressaltou o vereador.

A reunião dessa quinta-feira envolverá os vereadores Fernando Brandão, Lindomar Guida, Tony Lenon, Joaninha, Maria José e Professora Branca, além de Bortoli e Billy. A exceção é Hedvaldo Costa (PR), que está em Cuiabá acompanhando uma cirurgia do seu irmão. Por telefone, Hedvaldo disse que mantém seu nome colocado para concorrer ao posto de presidente da Câmara, e que esta é uma decisão que cabe ao grupo. “Não vou impor a minha candidatura, como alguns tentam fazer”, ressaltou.

Fernando Brandão (PR), o 4º nome do grupo que alçava a presidência, decidiu apoiar a dobradinha de Bortoli e Billy. O vereador deve receber um status de líder do prefeito e ser o principal interlocutor de Rosana na Casa de Leis.

Os demais vereadores que não pertencem ao grupo de sustentação da prefeita somam 6 cadeiras, divididas em dois blocos. O PSDB conta com 4 vereadores, integrando o bloco que sustentou a candidatura de Roberto Dorner (PSD), tendo como principal doador de suas campanhas o próprio filho do candidato a prefeito. O outro bloco da oposição é composto por 2 vereadores, Leonardo Visera (PP) e Joacir Testa (PDT). Para que a oposição tenha êxito em articular a próxima mesa diretora será preciso atrair dois vereadores do grupo de Rosana, o que custaria, provavelmente, os dois principais cargos: a presidência e a primeira secretaria.