Delação Silval
Deputados exigiram propina de obras da Copa para aprovar contas do governo, diz Silval
que Sete deputados teriam cobrado R$ 1 milhão em propina de obras da Copa e do programa MT Integrado
Política | 26 de Agosto de 2017 as 15h 53min
Fonte: G1
O ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), afirmou em delação premiada que sete então deputados estaduais o procuraram e exigiram dinheiro de propina de obras da Copa do Mundo de 2014 para aprovar as contas do Executivo durante a gestão dele. Silval fez um acordo de delação premiada, que já foi homologado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No depoimento, Silval declarou que, entre 2012 e 2013, os deputados Mauro Savi (PSB), Gilmar Fabris (PSD), Romoaldo Júnior (PMDB), Baiano Filho (PSDB), Wagner Ramos (PSD), Dilmar Dal Bosco (DEM) e o ex-deputado José Riva, exigiram vantagens indevidas de recursos oriundos de obras da Copa e do programa MT Integrado.
A reportagem tentou contato por telefone com os parlamentares citados, mas as ligações não foram atendidas.
Em troca da propina, segundo Silval, os deputados alegaram que não dificultariam o trabalho do governador. Porém, “em caso de recusa, eles não aprovariam as contas do Poder Executivo e, ainda, criariam dificuldades na aprovação de projetos de interesse do governo”. Para o apoio, cada deputado cobrou R$ 1 milhão.
Após muitas negociações, o ex-governador afirmou que os deputados aceitaram receber R$ 600 mil em propina cada. Os pagamentos teriam sido pagos em 12 parcelas.
Em outro trecho da delação, Silval afirma que teve retorno de 3% em propina com a construção da Arena Pantanal, estádio construído em Cuiabá para a Copa. O esquema contou com a participação da construtora Mendes Júnior.
A reportagem tentou manter contato com a Mendes Júnior, mas a secretária da vice-presidência informou que a empresa não está comentando sobre o assunto porque está em recuperação judicial.
A Mendes Júnior venceu a licitação para a construção do estádio, inicialmente orçada em R$ 342 milhões, em março de 2010. No mês seguinte, o contrato entre o governo e a empresa foi assinado. Depois disso, vários termos aditivos de contrato foram assinados e, por fim, gastos mais de R$ 500 milhões foram gastos. Até agora a obra não foi entregue oficialmente.
O programa MT Integrado, lançado em 2013 por Silval, também teria usado para desviar dinheiro e cumprir com os acordos. À época, foram aplicados R$ 1,5 bilhão para a pavimentação de 2 mil km de estradas estaduais.
Segundo o ex-governador, houve fraude desde as licitações até a liberação de recursos e fiscalização das obras.
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