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Sinop

Eleitos em 2016 custarão R$ 3 milhões por ano

Salários para prefeito de Sinop, vice e vereadores no próximo mandato foram aprovados

Política | 15 de Dezembro de 2015 as 18h 18min
Fonte: Jamerson Miléski

Hedvaldo Costa (PSB), foi o único a votar contra os novos salários |

Os políticos que serão escolhidos pelo povo nas eleições do próximo ano para comandar o município de Sinop custarão aos cofres públicos mais de R$ 3 milhões por ano – cerca de 1% do orçamento anual do município para manter 17 pessoas.

Os salários que serão pagos aos eleitos para o próximo mandato foram definidos durante a sessão da Câmara de Sinop dessa segunda-feira (14). Os vereadores definiram os subsídios base do prefeito, vice e também dos vereadores, que serão pagos em Sinop entre 2017 e 2020.

O próximo prefeito terá um salário mensal de R$ 22.673,00. O teto do funcionalismo público no Brasil é de R$ 33,7 mil. O vice-prefeito de Sinop terá um salário 50% menor que o do prefeito: R$ 11.336,00. Já os vereadores terão um salário de R$ 9.405,00 e o presidente da Câmara, R$ 11.757,00 (mais do que o vice). Como a verba de natureza indenizatória, no valor de R$ 5 mil/mês, não foi revogada, cairá por mês na conta de cada vereador R$ 14,4 mil.

Considerando que o número atual de vereadores, 15 titulares, seja mantido (a Câmara tem condição de aumentar a próxima legislatura em até 19 cadeiras), os legisladores custarão por ano R$ 2,6 milhões. Com o salário de prefeito e vice a conta chega aos R$ 3 milhões ao ano.

E aumenta se considerar os secretários municipais, que compõem o 1º escalão das gestões eleitas. O novo salário fixado pelos vereadores foi de R$ 10,9 mil para os secretários municipais. Se a atual formação continuar, com 14 secretários mais o diretor da Ager e o procurador jurídico da prefeitura, o staff do próximo prefeito custará R$ 2 milhões.

Somados os dois projetos aprovados pelos vereadores na noite de segunda-feira fixam um custo anual de R$ 5 milhões para 2017 – curiosamente o mesmo valor que o município gasta com a locação de imóveis, objeto de investigação através de uma CPI estabelecida pelos próprios vereadores.

A Câmara fará sua última sessão ordinária do ano às 9h de sexta-feira (18), último prazo para votar a formação (número de vereadores) para a próxima legislatura.