Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Sexta Feira 19 de Abril de 2024

Menu

Decepção

Ex-aliados fazem documento para repudiar o governo de Taques

Em carta aberta, 31 apoiadores da campanha dizem que Taques quebrou o Estado

Política | 24 de Abril de 2018 as 17h 06min
Fonte: Redação

Cerca de 31 ex-aliados do governador Pedro Taques em 2014, participaram da elaboração de uma carta em manifesto a atuação do tucano no governo. Com isso, revelam em quatro páginas, o porque não apoiam a reeleição do gestor ao executivo.

A carta começa com o desabafo de decepção dos que apoiaram Taques desde 2010, ano em que foi eleito senador da República. Sendo assim, ressaltam que ao apostarem nele como governador, acreditavam que seria o momento de transformação do Estado.

No entanto, destacam que vaidades, intrigas, brigas, piora nos serviços públicos, falta de planejamento, promessas não cumpridas, centenas de placas lançadas sem um centímetro de obra iniciada, troca constante de secretários, escândalos, desrespeito com os servidores públicos, atrasos nos salários e com fornecedores, foram grandes marcas do governo, que passou grande parte do tempo olhando para o retrovisor, culpando a administração anterior e a crise, mostrando-se incapaz de gerar uma agenda positiva, propondo alternativas e implantando soluções.

Entre os pontos relevantes citados na carta, está o caos na saúde pública. Os dissidentes pontuam que há constante falta de remédios na farmácia de Alto custo; Falência total do MT Saúde, apesar do desconto na folha de pagamento do servidor público pelo plano de saúde; Falha no repasse do dinheiro da saúde aos municípios; Constantes atrasos no repasse do dinheiro dos hospitais regionais; Não repassou o dinheiro dos hospitais filantrópicos, conforme acordado; Prometeu e não cumpriu a construção de novos hospitais regionais em Porto Alegre do Norte, Tangará da Serra, Juína e Pontes e Lacerda; Foi incapaz de reiniciar a construção do Hospital Universitário, paralisada há mais de 4 anos, com R$ 80 milhões disponíveis em conta corrente para a obra.

Além dos compromissos feitos em 2014 e que não cumpridos. Segundo levantamento do site G1 da Globo menos da metade das promessas do tucano foram executadas. Entretanto, relatam algumas situações que se encontram até hoje sem solução, como obras importantes iniciadas na Copa do Mundo, que seguem paralisadas e inacabadas (VLT e 4 Centros Olímpicos no interior: Rondonópolis, Sinop,Cáceres e Barra do Garças) e asfaltos em várias estradas estaduais que nem começaram.

Os ex-aliados de Taques frisam que a agestão é ineficiente deixando acontecer atrasos de salários de servidores e repasse aos poderes depois de décadas sendo pagos em dia, e  de fazer reformas administrativa e tributária prometidas durante a campanha, provocando o caos na gestão, inibindo novos investimentos no Estado e a geração de empregos.

No decorrer do texto descritos pelos políticos indgnados, também acrescentam a falta de palavra de Taques perante os prefeitos e população de Mato Grosso,e a quebra das finanças do estado. Além de reforçar os escândalos e os fortes indícios de corrupção.

Entre os ex-aliados estão pessoas de dentro da casa do tucano, como a sua ex-conselheira e secretária de Transparência, Adriana Vandoni, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde e também coordenador da campanha de 2014, Otaviano Pivetta,o empresário Aldo Locatelli que foi um dos principais financiadores de campanha, o ex-vice governador Carlos Fávaro e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes que foi o principal financiador da campanha  de Taques ao Senado. Também assinam carta, o senador José Medeiros, o ex governador de Mato Grosso e apoiador da campanha, Júlio Campos, o  vice-prefeito de Cuiabá, Niuan Ribeiro, o deputado estadual Zeca Viana que foi coordenador da campanha e um das principais fontes financeiras de Taques, entre outros nomes de expressão política e empresarial em Mato Grosso.

 

Manifesto na íntegra

Porque não apoiaremos a reeleição de Pedro Taques em 2018

 

Decepção! Este é um dos sentimentos que lamentavelmente está presente em grande parte daqueles que apoiaram o Senador Pedro Taques em 2010 e em 2014, quando trabalharam, se empenharam, pediram voto e ajudaram a torná-lo governador do Estado de Mato Grosso. Os sentimentos de decepção e frustração, estão sendo compartilhados por milhares e milhares de mato-grossenses.

Acreditamos que em 2014 Pedro Taques seria corajoso para tomar as medidas necessárias de transformação que a população tanto almejava, não fez. Com o passar do tempo e com profunda tristeza, constatamos que nada disso ou muito pouco aconteceu. Vaidades, intrigas, brigas, piora nos serviços públicos, falta de planejamento, promessas não cumpridas, dezenas de placas lançadas sem um centímetro de obra iniciada, troca constante de secretários, escândalos, desrespeito para com os servidores e agentes públicos, atrasos nos salários e com fornecedores, que consequentemente provocou prejuízos no comércio. Estas são palavras que estão entre as grandes marcas deste governo, que passou grande parte do tempo olhando para o retrovisor, culpando a administração anterior e a crise, mostrando-se incapaz de gerar uma agenda positiva, propondo alternativas e implantando soluções.

Para que fique absolutamente claro, citaremos abaixo alguns dos motivos porque não apoiaremos a reeleição do Pedro Taques ao governo em 2018:

1. AUMENTOU O CAOS NA SAÚDE:

• Constante falta de remédios na farmácia de Alto custo;

• Falência total do MT Saúde, apesar do desconto na folha de pagamento do servidor público pelo plano de saúde;

• Falha no repasse do dinheiro da saúde aos municípios;

• Constantes atrasos no repasse do dinheiro dos hospitais regionais;

• Não repassou o dinheiro dos hospitais filantrópicos, conforme acordado;

• Prometeu e não cumpriu a construção de novos hospitais regionais em Porto Alegre do Norte, Tangará da Serra, Juína e Pontes e Lacerda;

• Foi incapaz de reiniciar a construção do Hospital Universitário, paralisada há mais de 4 anos, com R$ 80 milhões disponíveis em conta corrente para a obra.

2. NÃO CUMPRIMENTO DOS COMPROMISSOS DE CAMPANHA DE 2014:

• Segundo levantamento do site G1 da Globo menos da metade das promessas foram cumpridas;

• Obras importantes iniciadas na Copa do Mundo, estão até hoje paralisadas e inacabadas (VLT e 4 Centros Olímpicos no interior: Rondonópolis, Sinop, Cáceres e Barra do Garças)

• Asfalto em várias estradas estaduais: MT 129 - Paranatinga a Gaúcha do Norte, MT 130 - Paranatinga a Distrito de Santiago do Norte, MT 140 - Campo Verde, Brasilândia, Planalto da Serra, Santa Rita do Trivelato e Distrito da Boa Esperança, MT 343 - Porto Estrela a Cáceres, MT 319 - Guarantã do Norte a Alta Floresta. MT 322 - Matupá a Carlinda, MT 109 - Canabrava do Norte ao Distrito de Espigão do Leste

 

3. GESTÃO INEFICIENTE:

• Maior rotatividade de secretários da história do governo de Mato Grosso;

• Grande indisposição com os servidores públicos;

• Sempre de olho no retrovisor, colocando a culpa nos outros pelos problemas do Estado;

• Atrasos de salários de servidores e repasse aos poderes depois de décadas sendo pagos em dia;

• Deixou de fazer reformas administrativa e tributária prometidas durante a campanha, provocando o caos na gestão, inibindo novos investimentos no Estado e a geração de empregos.

 

4. FALTOU COM A VERDADE:

• Como governador prometeu aos prefeitos e aos cidadãos entregas que nunca aconteceram;

• Faltou com a verdade sobre a data do pagamento de poderes, fornecedores, hospitais, prefeituras e servidores;

• Faltou com a verdade sobre o pagamento de emendas parlamentares, que possibilitaria centenas de obras em todos os municípios;

 

5. QUEBROU AS FINANCAS DO ESTADO:

• Recebeu o estado em 2015 com aproximadamente R$ 800 milhões de restos a pagar (contas vencidas, mas com dinheiro em conta bancárias de convênios, financiamentos e outros superiores a este valor) e hoje estamos com mais de R$3 bilhões de dívidas, ou seja, quase 4 vezes mais;

• Permitiu o rebaixamento da nota de Mato Grosso perante a Secretaria do tesouro nacional-STN, inviabilizando novos financiamentos para o futuro;

• Estouro do déficit da previdência estadual, que saltou de R$ 400 milhões/ano para cerca de R$ 1 bilhão/ano;

• Não estancou as despesas e, ainda, comprometeu o futuro do Estado para os próximos anos.

 

6. ESCÂNDALOS E FORTES INDÍCIOS DE CORRUPÇÃO:

• O governador com o maior número de secretários e primeiro escalão presos no mandato na história de Mato Grosso e um dos maiores do Brasil;

• Escândalo da Grampolândia: um desrespeito a democracia, ao cidadão e que causou grande crise institucional;

• Escândalo de desvio de verba da Seduc;

• Desvio de finalidade dos recursos do FETHAB;

 

Com todos esses pontos elencados, baseados em dados comprovados e amplamente divulgados pela mídia local e nacional, esse grupo de lideranças políticas vem através desta carta abrir o debate franco, respeitoso e objetivo para discutir um novo plano de governo que não fique apenas no imaginário do cidadão, mas que seja executado com coragem e comprometimento. O Mato Grosso tem pressa.

 

CUIABÁ 24/04/2018

NOME E CARGO QUE OCUPA OU OCUPOU NA CAMPANHA EM 2014 POR ORDEM

ALFABÉTICA.

1. Adriana Vandoni, ex-secretária do Gabinete de Combate a Corrupção da gestão Pedro Taques

2. Adriano Peralta, ex delegado geral de polícia

3. Adriano Pivetta, prefeito de Nova Mutum e apoiador da campanha de 2010 e 2014

4. Adriano Silva, deputado estadual apoiador da campanha de 2014

5. Aldo Locateli, apoiador da campanha de 2010 e 2014

6. Carlos Fávaro, ex vice-governador de Mato Grosso

7. Dilceu Rossato, ex prefeito de Sorriso e apoiador da campanha de 2014

8. Dirceu Cosma, vereador de Lucas do Rio Verde

9. Eduardo Chilleto, ex secretário estadual de Cidades da gestão Pedro Taques

10.Eduardo Moura, ex presidente da Ager e ex coordenador de campanha de 2010 e 2014 na região Araguaia

11.Getulio Viana, ex prefeito Primavera do Leste e ex coordenador de campanha de 2014

12.Jair Mariano, ex coordenador de campanha de 2014

13.Jiloir Pelicioli, vereador e presidente da Câmara de Lucas do Rio Verde

14.João Batista Pereira da Silva, ex secretário estadual de Saúde da gestão Pedro Taques

15.José Augusto Curvo (Tampinha), deputado federal suplente e apoiador da campanha de 2010 e 2014

16.José Medeiros, senador e apoiador da campanha de 2010 e 2014

17.Julio José de Campos, ex governador de Mato Grosso e apoiador da campanha de 2014

18.Leandro Felix, vice-prefeito de Nova Mutum e apoiador da campanha de 2014

19.Levi Ribeiro, ex coordenador de campanha de 2010 e 2014 na região Médio Norte

20.Luciano Napoli Costa, ex coordenador de campanha de 2014 de Pontal do Araguaia

21.Mauro Mendes, ex prefeito de Cuiabá e ex coordenador de campanha de 2014

22.Miguel Vaz Ribeiro, ex vice-prefeito de Lucas do Rio Verde apoiador da campanha de 2014

23.Niuan Ribeiro, vice-prefeito de Cuiabá e apoiador da campanha de 2014

24.Otaviano Pivetta, ex prefeito de Lucas do Rio Verde e ex coordenador geral da campanha de 2014

25.Percival Muniz, ex-prefeito de Rondonópolis e ex coordenador de campanha de 2010 e 2014

26.Renancildo Soares de França, ex coordenador de campanha de 2014 da região Oeste

27.Stephano do Carmo, ex coordenador de campanha de 2014

28.Ubaldino Resende, ex coordenador de campanha de 2014 de Barra do Garças

29.Vanderlei Reck Junior, ex coordenador de campanha de 2014 de Tangará da Serra

30.Xuxu Dalmolin, deputado federal suplente e ex coordenador de campanha de 2014 em Sorriso

31.Zeca Viana, deputado estadual e ex coordenador de campanha de 2014