Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Sexta Feira 26 de Abril de 2024

Menu

Rêmora 2ª fase

Gaeco inclui ex-secretário de educação no rol de acusados

Denúncias envolvem 24 pessoas acusadas de compor esquema de propina da educação

Política | 01 de Agosto de 2016 as 15h 57min
Fonte: Assessoria

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) ofereceu nesta sexta-feira (29) aditamento da denúncia relacionada à Operação Rêmora. Foram incluídos no rol de denunciados: o ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto Filho e Juliano Jorge Haddad.

Até o momento, 24 pessoas já foram denunciadas por envolvimento no esquema relacionado à execução de contratos administrativos relativos a obras públicas da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer de Mato Grosso, em tese arquitetado para a cobrança de propina dos contratados.

Entre os pontos apontados no aditamento na denúncia que demonstram a participação do ex-secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto Filho, no esquema está o fato dele ter participado de uma reunião com o núcleo de servidores integrantes da organização no Edifício Avant Garden Business, em agosto do ano passado. Depoimentos colhidos pelo Gaeco também revelam o envolvimento do ex-secretário.

Segundo o Gaeco, o escritório “visitado” pelo ex-secretário funcionava como a sede da sociedade secreta , onde o centro de comando da organização estava instalado. “Era o local físico onde os objetivos e planos de ação do grupo criminoso eram traçados, onde as eventuais intempéries surgidas eram resolvidas”, revelou o Gaeco.

Em relação ao denunciado Juliano Jorge Haddad, o Gaeco afirma que ele foi contratado a título precário pela Seduc, logo após a reunião ocorrida em outubro do ano passado em que os empreiteiros sortearam as licitações da referida Secretaria, para ocupar lugar na Comissão Permanente de Licitação da Seduc. Também foi constatado vínculo de parentesco do acusado com os líderes do núcleo de agentes públicos denunciados. “Em atendimento ao princípio da indisponibilidade da ação penal, sua inclusão no rol de réus se faz necessária”, sustenta o Gaeco.