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Infraestrutura

Governo garante empréstimo e assegura continuidade da duplicação da BR-163

BNDES fará empréstimos para a Rota do Oeste executar a obra

Política | 20 de Maio de 2016 as 10h 27min
Fonte: Assessoria

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, assegurou na quinta-feira, 19, a liberação pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de empréstimo a concessionária Rota do Oeste para continuidade das obras de duplicação da BR-163, em Mato Grosso. A medida atende pedido feito pelo senador Wellington Fagundes, líder do Partido da República no Senado, que voltou a alertar para o risco de paralisação dos trabalhos, caso haja demora na liberação dos recursos.

Desde agosto do ano passado, Wellington Fagundes vem alertando para os riscos de paralisação das obras pela concessionária da BR-163 em função dos entraves por parte do BNDES. Ao todo, estão previstos R$ 1,4 bi, compromissados pelo Governo Federal, por meio da instituição financeira, na época da concessão. Este ano, o senador republicano e líderes rurais e empresários do Estado voltaram a cobrar uma posição do BNDES.

Ex-ministro dos Transportes e conhecedor do setor de logística, Eliseu Padilha afirmou que o Governo Temer não pretende postergar a liberação dos recursos comprometidos com as empresas. E que serão empenhados esforços para retomada do crescimento. “O momento é difícil, mas a única forma de o Brasil voltar a gerar empregos é investir em infraestrutura” – disse.

“O prejuízo de uma paralisação é extrema. Para Mato Grosso, que é um Estado produtor de grãos e carne bovina, que tem sua economia baseada nessa produção, os prejuízos são incalculáveis” – enfatizou o líder do PR, ao destacar também os efeitos sociais “muito danosos”, em função de perdas de vida. Nos 800 quilômetros da rodovia, entre o Posto Gil e a cidade de Rondonópolis, existem 400 quilômetros onde se registra o maior índice de acidentes frontais no Brasil.

Outra consequência observada por Wellington Fagundes quanto a demora na liberação do crédito, se dá a credibilidade do programa de concessões e dificulta a atração de investidores. "A melhor forma de o país sair da crise é com investimentos em infraestrutura, mas como podemos falar em novas concessões se o Governo não cumpre o que foi pactuado nas licitações anteriores?" – questiona o parlamentar.