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Eleições 2016

Juiz proíbe programa eleitoral de Dorner sobre a operação Sorrelfa

Para o magistrado operação foi o principal fato político e é indiscutível a influência na campanha

Política | 19 de Setembro de 2016 as 17h 06min
Fonte: Julia Munhoz

O juiz da 22ª Zona Eleitoral, Cleber Luis Zeferino de Paula, proibiu o uso do programa eleitoral do candidato a prefeito Roberto Dorner (PSD) sobre operação Sorrelfa. A decisão foi publicada nesse domingo (18) em representação da coligação Amor Por Sinop. O magistrado considerou que o caso servirá de parâmetro para todo o período eleitoral no município, já que foi o principal fato político ocorrido nos últimos dias.

A manifestação do juiz foi em uma representação de autoria da coligação encabeçada pela candidata Rosana Martinelli (PR). O juiz deferiu parcialmente liminar contra a coligação Sinop Pode Mais, e proibiu a veiculação da propaganda que foi ao ar na sexta-feira (16) com as informações da operação.

“Que a Coligação “Sinop Pode Mais” não mais vincule, no horário destinado à propaganda eleitoral gratuita, o trecho de 00:00 a 01:25 da propaganda eleitoral gratuita impugnada, veiculada no dia 16/09/2016, no horário noturno; a necessidade de fixação de multa, bem como o seu respectivo valor será analisado de acordo com a conduta da Coligação “Sinop Pode Mais” após a intimação da presente decisão interlocutória”.

Para o magistrado, a ação deflagrada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Sinop, foi o principal fato político e é ‘indiscutível a influência da Operação Sorrelfa na campanha eleitoral no Município de Sinop’.

Na decisão, o juiz considerou que o caso ainda é investigado e tramita em segredo de justiça e determinou que alguns termos utilizados sejam readequados, além de proibir o empresário de relacionar o nome da candidata Rosana Matinelli à operação.

“Que a Coligação “Sinop Pode Mais” se abstenha de veicular qualquer propaganda eleitoral que sugira, de forma explícita ou implícita, que a candidata Rosana Martinelli possa ter participado de eventuais crimes que estejam sendo investigados pela Operação Sorrelfa”.