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Juíza afasta secretário de Estado acusado de pressionar servidores

Kleber Lima ainda é acusado de usar estrutura do Governo para favorecer Pedro Taques

Política | 28 de Setembro de 2017 as 11h 57min
Fonte: Folhamax

A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, determinou o afastamento do secretário de Comunicação do Estado, Kléber Lima. Ele é acusado de usar a estrutura do Governo para beneficiar politicamente o governador Pedro Taques (PSDB), além de assédio moral contra servidores.

O processo tramita em segredo de Justiça. Porém, o próprio secretário confirmou seu afastamento por meio de um comunicado num grupo de WhatsApp. “Informo a todos que acabo de ser afastado do cargo de secretário do Gcom por decisão da juíza Célia Vidotti acatando Ação Civil Publica do Mauro Zaque”, informou o próprio secretário.

A denúncia contra Kleber Lima foi protocolada pelo Ministério Público Estadual no início de setembro por quatro promotores. Assinam a petição Mauro Zaque, André Luis de Almeida, Ednaldo dos Santos Coelho e Roberto Aparecido Turim.

 

DENÚNCIA

Kleber Lima foi denunciado ao Ministério Público Estadual por um grupo de servidores efetivos, que não concordavam com a forma como era abordada as notícias no site do Gabinete de Comunicação do Estado. As publicações sempre personalizavam o governador Pedro Taques, com objetivo de ganhar dividendos políticos.

Ao ser questionado pelos servidores, o secretário ameaçou afastá-los das funções. Os servidores também teriam sido proibidos de participarem de prostestos da categoria e recebido ameaças de terem telefones grampeados, sob acusação de que teriam vazado informações da secretaria.

De acordo comos servidores, a ameaça de grampeá-los surgiu antes do escândalo vir a tona na imprensa nacional. "O secretário passou com o Rogers Jarbas (secretário de Segurança de MT). Desceu a escada. Eu voltei para minha mesa. E, depois de um tempo, Ele voltou muito irado, muito, muito revoltado, e disse assim: 'quem quiser saber da minha vida, onde eu vou, pergunta para mim. Eu tava na polícia federal com o Rogers, eu não tenho nada para esconder", contou a testemunha.