Senador Pedro Taques, pré-candidato ao Governo

  O pedetista, por sua vez, faz oposição ao governador Silval Barbosa (PMDB) e para estar no mesmo palanque, Mauro faria oposição natural ao peemedebista. Ele, contudo, já avisou que não fará. “Eu não sou oposição a ninguém. Eu sou a favor da responsabilidade que construí com o povo cuiabano. Ninguém administra uma Capital sem ter a parceria com os governo do Estado e Federal”, ressalta o prefeito. Na mesma linha, ele afirma que não faz análise política do papel que tem, mas sim administrativa. “Preciso construir com o governo uma relação afável, respeitosa, de parceiro”, reforça.

  Taques e Mauro caminham juntos desde a eleição de 2010, quando surgiu o Movimento Mato Grosso Muito Mais, que permaneceu na eleição de 2012, em Cuiabá, e tende a continuar em 2014, agora, com a adesão do PSDB e DEM. Também faz parte do grupo o PDT, PPS e PSB. À época, inclusive, fez discurso de oposição a Silval. Após a vitória, se aproximou do peemedebista.

  Mauro pondera, no entanto, que a eleição só vai começar em julho de 2014. Até lá, muitas coisas acontecerão como, por exemplo, a Copa do Mundo. “Eu não vou misturar o papel que eu tenho que é administrar Cuiabá com qualquer outro interesse que possa prejudicar o povo cuiabano”.

   O socialista não descarta, inclusive, aliança com o PR, que já tem como pré-candidato o ex-prefeito de Água Boa Maurição Tonhá. “Vou estar sempre de portas abertas para todos aqueles que quiserem ser parceiros para ajudar Cuiabá”, afirma Mauro.