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Mato Grosso

MDB vê saída tardia de vice-governador e critica duramente gestão de Taques

Deputado Silvano Amaral (MDB) acredita que governador não será reeleito em outubro

Política | 12 de Abril de 2018 as 17h 19min
Fonte: Folha Max

O deputado estadual Silvano Amaral (MDB) considerou tardia a decisão do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) de romper com o governador Pedro Taques. Segundo ele, a posição de Fávaro pode ser interpretada como oportunista para concorrer uma vaga ao Senado da República.

Carlos Fávaro renunciou ao mandato de vice-governador na última semana, dias depois de entregar os cargos do PSD na administração estadual. Até o final de 2017, ele atuava como secretário de Meio Ambiente, deixando a função já com vistas a disputa eleitoral. “Eu pessoalmente acredito que o ex-vice-governador Carlos Fávaro saiu do governo em um momento muito tardio. Até poucos dias, ele era governo e agora procura a oposição para tentar alavancar sua campanha ao Senado Federal. A própria sociedade vai questionar porque deixou o governo somente no último ano de mandato” analisa.

Apesar de criticar o vice por romper com o governador de forma tardia, Silvano entende que a situação de Taques é complicada. Isso porque, a gestão não implantou aquilo que era desejado pela população. “Esse governo não tem capacidade de gestão. Isso está provado em três anos e três meses de governo. Eu vejo a propaganda do governador, as entrevistas que ele concede, o discurso dele e a impressão que dá é que ele está falando de um Estado que não é o que estamos vivendo no dia a dia”, assinala. 

Segundo ele, não existe uma área da gestão onde a atual gestão agradou a sociedade. “Vejo em todo estado que o cidadão comum não quer mais a gestão desse governo. Tenho certeza de que ele será trocado no próximo dia 7 de outubro”, ataca. 

NOVO FUNDO

Por fim, Silvano Amaral discorda da criação do Fundo de Estabilização Fiscal, proposto pelo governador e que será apresentado na Assembleia ainda nesta semana. Para ele, o governo tenta apenas “sensibilizar” os parlamentares com o discurso de aplicar os recursos do fundo para a Saúde Pública. “Esse fundo que pretende passar na Assembleia, mesmo que seja para a saúde não vai passar, porque não dá para confiar nesse governo. Tudo o que foi feito com a promessa de salvar o estado, de colocar nos trilhos certos, pagamentos dos fornecedores, dos pagamentos para a saúde, vários recursos que entraram nos cofres do governo do estado, não resolveram o problema da saúde”, finaliza.