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Sinop

Pela 3ª sessão consecutiva, moradores protestam na Câmara

Dessa vez foram os moradores do setor industrial, pedindo a prometida pavimentação asfáltica

Política | 09 de Junho de 2015 as 10h 49min
Fonte: Jamerson Miléski

Mais uma vez a sessão da Câmara de vereadores de Sinop foi marcada por protesto de moradores. No plenário da casa leis a população residente no setor industrial empunhava cartazes solicitando a pavimentação asfáltica para o bairro.

Apesar do nome, existem diversas residências no setor industrial. É um dos bairros mais antigos da cidade, no eixo norte, junto com o Jardim das Primaveras. A combinação de indústrias, oficinas, distribuidoras e casas faz com que o bairro tenha um intenso tráfego de veículos pesados. As condições climáticas de Sinop e a falta de pavimentação nas vias, faz com que a população residente viva durante 6 meses a agonia da poeira e nos outros 6, os incômodos da lama.

O protesto dos moradores pediu, exclusivamente pavimentação asfáltica. A obra, prometida por diversos entes políticos, já foi tentada de diversas formas, como bem lembrou o vereador e ex-secretário de Obras, Edilson Rocha Ribeiro, o Ticola (PMDB).

Conforme o vereador, durante dois momentos a prefeitura, na atual gestão, realizou projetos para a pavimentação do bairro. Primeiro o setor industrial foi incluído no pacote de pavimentação asfáltica de R$ 55 milhões, que beneficia outros 9 bairros da cidade. Na reta final das negociações acabou sendo retirado. Isso porque havia um outro recurso, na ordem de R$ 5 milhões, simultaneamente pleiteado pelo poder público local. Com o valor seria possível pavimentar todo o setor industrial.

Os R$ 55 milhões saíram. Os R$ 5 milhões não. Segundo Ticola o valor acabou sendo redirecionado pelo Ministério das Cidades, unificado com um outro projeto pleiteado pela prefeitura, na ordem de R$ 160 milhões. E, devido a cifra e a dimensão, não deve sair antes de 2016. “Já houveram várias tentativas de levar asfalto para o bairro, mas parece que tem um gato enterrado lá. O lugar difícil de fazer asfalto. Já tentamos até com os empresários locais, fazer via iniciativa privada. No entanto a declividade do solo naquela região exige uma obra pesada de drenagem, o que encarece demais. Quando viram o preço que custaria, os empresários simplesmente correram”, lembra Ticola.

O vereador Júlio Dias (PT), sugeriu a liquidação do patrimônio público para custear o investimento. Dias afirma que o município possui diversas áreas e que não utilizará todas para construir aparelhos públicos, como escolas e creches. “Em cada loteamento, 6% das áreas são passadas para a prefeitura. Isso não será tudo utilizado. Cabe a administração fazer um leilão, de forma transparente, e utilizar os recursos para investir em infraestrutura. Começando por esse asfalto do setor industrial”, sugere Dias.

Os vereadores organizaram uma reunião entre os moradores e secretários municipais para quarta-feira (10), as 14h. A intenção é levantar informações e definir uma pauta para uma próxima reunião, com o prefeito municipal.