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Operação

PF encontra drogas, joias, garrucha e munições em endereços de deputados

Domicílios de familiares dos deputados foram revistados pela Polícia Federal

Política | 16 de Novembro de 2017 as 16h 53min
Fonte: Redação

Joias, entorpecentes e até mesmo uma arma estão entre os itens apreendidos em endereços ligados a deputados estaduais de Mato Grosso, alvo da Operação Malebouge, embasada na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). As busca apreensões miram o pagamento de propinas a políticos do Estado, entre eles, os flagrados nas imagens da romaria para o recebimento de maços de dinheiro no gabinete de Silval, o delator peemedebista.

A Operação Malebolge, deflagrada no dia 14 de setembro, por ordem do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, tem como alvo sete deputados estaduais de Mato Grosso. Naquele dia, a Polícia Federal vasculhou por mais de duas horas os gabinetes e endereços residenciais de Wagner Ramos (PSD), Silvano Amaral (PMDB), Baiano Filho (PSDB), Romoaldo Júnior (PMDB), José Domingos Fraga (PSD), Oscar Bezerra (PSB) e Gilmar Fabris (PSD).

Na residência de Itamara Cenci, ex-mulher do deputado Zé Domingos, foram encontradas cápsulas de ecstasy em formato de sorvete. A perícia ainda vai avaliar o conteúdo de um envelope com 14,5 gramas de pó branco, análogo a cocaína. As drogas estavam em um cofre. Diversos brincos, pulseira e anéis também foram localizados na casa.

Fraga, que tem a sua base eleitoral na cidade de Sorriso, é um dos deputados que aparecem em vídeos pegando dinheiro no gabinete de Silval. Ele levou maços em uma caixa de papelão.

Na casa de Airton Rondina (PSD), a polícia localizou uma garrucha de cano simples e 50 cartuchos.

Na casa de Maria Aparecida Gonçalves, com quem o deputado Romualdo Junior tem uma filha, a PF recolheu uma declaração de imposto de renda 2015/16, relatando uma doação de R$ 300 mil feita pelo deputado. Romualdo é acusado de ter recebido R$ 600 mil para manter a governabilidade de Silval Barbosa na Assembleia.