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Ataque

PSDB de Sinop pede a cabeça do secretário de Saúde

Líder do partido na Câmara pede moção de repúdio e diz que secretário não tem condições de continuar

Política | 09 de Junho de 2015 as 15h 32min
Fonte: Jamerson Miléski

A primeira degola no staff formado pelo governador Pedro Taques (PDT), já foi encomendada. Na noite desta segunda-feira (8), durante a sessão da Câmara de vereadores de Sinop, o principal apoiador do governo estadual na casa de leis, Fernando Assunção (PSDB), pediu uma moção de repúdio ao secretário de Saúde de Mato Grosso, Marco Bertúlio das Neves. Segundo o vereador, há um entendimento do grupo político de que o secretário não tem mais condições de administrar a saúde do Estado. “Esse assunto vem sendo há 6 meses debatido em Cuiabá. Eles estão nesse momento lá [na capital], por força do colapso, junto com o vice-governador Fávaro, o ex-secretário de saúde [de Sinop] Helder Umburanas, o deputado Dilmar, para poder colocar um ponto final nesse assunto. A saúde precisa evoluir e não retroceder, que foi o que aconteceu em Sinop. O deputado Nilson Leitão está muito convicto que o secretario estadual de saúde não tem condições nenhuma mais, nem de prestígio, nem de técnica, nem de política, de administrar a saúde no estado”, criticou Fernando Assunção.

A fala revela que a base do grupo político de sustentação ao governador em Sinop, incluído o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), e o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), estão em rota de colisão com o gestor escolhido por Taques para cuidar da Saúde no Estado. O ponto de ruptura foi a paralisação dos atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), no Hospital Santo Antônio de Sinop, ocorrido na segunda-feira (8). Desde o início do ano o grupo cobra a renovação do convênio do Estado para com a entidade, no valor de R$ 1,9 milhão por mês.

O Estado chegou a fazer a prorrogação por 3 meses, mantendo os repasses até o mês de março, via contrato. O novo convênio não foi assinado, o que levou o Hospital Santo Antônio, por opção, encerrar os atendimentos do SUS.

O convênio tinha como objetivo reforçar os valores repassados pelo Ministério da Saúde para os procedimentos realizados via SUS no Hospital. Ou seja, o dinheiro complementava os valores da tabela SUS, principalmente para os atendimentos obstétricos (partos) e oncológicos (tratamento de câncer).

Fernando Assunção foi um dos 7 vereadores que utilizaram a tribuna para criticar a suspensão dos atendimentos do SUS no Hospital Santo Antônio, enfatizando a ausência do Estado.

Confira o vídeo com a fala do vereador.