Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa noite, Quinta Feira 18 de Abril de 2024

Menu

Perigo represado

Temendo tragédia, senador cobra controle sobre barragens em MT

Mato Grosso tem 130 barragens de mineração

Política | 04 de Outubro de 2019 as 09h 08min
Fonte: Assessoria

O rompimento de barragem de lavra de ouro, ocorrido na última terça-feira, 1º, no município de Nossa Senhora do Livramento, em Mato Grosso, levou o senador Wellington Fagundes (PL-MT) a cobrar da direção da Agência Nacional de Mineração, maior controle e fiscalização sobre outros empreendimentos semelhantes no Estado. Ele esteve na ANM na última quarta-feira 02, durante posse do superintendente da Agência em Mato Grosso, Roberto Vargas.

Em plenário nesta quinta-feira, 03, Wellington Fagundes lembrou que durante a CPI de Brumadinho, da qual foi membro, se tratou da questão das barragens no Brasil. “Podemos constatar que, nas barragens hidrelétricas, a própria barragem é o maior ativo das obras de hidrelétricas, enquanto que as barragens de rejeitos minerais, quando se explora o mineral e exaure-se ali aquela riqueza, depois ficam abandonadas” – ressaltou.

Fagundes informou que pediu ao novo superintendente da ANM no Estado, não só analisar com muito critério essa questão do rompimento da barragem, mas também analisar todas as questões das barragens de Mato Grosso. Para o senador mato-grossense, o fato em Nossa Senhora do Livramento - mesmo sem vítimas – representa “mais um alerta, porque isso tem causado uma preocupação muito grande em muitas regiões do País”.

Mato Grosso tem, atualmente, 130 barragens de mineração. Dessas, 67 são cadastradas e foram vistoriadas no ano passado.

Wellington destacou ainda que é fundamental o desenvolvimento da mineração em Mato Grosso, cujo potencial explorado não chega a 1% da capacidade. Mato Grosso tem alto potencial para a exploração de minério. Nos próximos dois anos, por exemplo, está prevista a implantação, em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, uma mina de exploração de cobre, chumbo e zinco, associados a ouro e prata.

“A agricultura depende muito da mineração, como o calcário e outras áreas, mas nós queremos também a garantia de que isso venha a trazer riqueza, desenvolvimento, geração de emprego, mas, principalmente, equilíbrio do nosso ecossistema” – frisou. No entanto, que essa exploração seja feita de forma racional, sustentada e com segurança.