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Prevenção de plantas daninhas no algodão

Rural | 08 de Outubro de 2014 as 08h 02min
Fonte: Republicação da matéria do portal G1

O Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) publicou Circular Técnica com o levantamento de plantas daninhas com resistência a herbicidas em áreas algodoeiras de Mato Grosso. A publicação apresenta informações sobre as principais encontradas nas lavouras de algodão de todas regiões produtoras de Mato Grosso, disse nesta sexta-feira (03) a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa-MT).


Os pesquisadores sugerem práticas para prevenção e controle de plantas daninhas resistentes aos herbicidas e também traçam um panorama para o futuro. “A resistência de plantas daninhas a herbicidas torna-se questão de grande importância, principalmente quando existem poucas alternativas de manejo dessas plantas, como na cultura do algodão”, alertam os autores da Circular Técnica nº 10.


A circular tem como autores os pesquisadores Edson R. de Andrade Junior (do IMAmt), Anderson Luís Cavernaghi (professor do Centro Universitário Várzea Grande – Univag) e Sebastião Carneiro Guimarães (professor da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT).


Segundo a pesquisa, o problema da resistência das plantas daninhas pode ser agravado caso haja a ocorrência de resistência múltipla (quando uma planta daninha torna-se resistente a dois ou mais mecanismo de ação de herbicidas).  “A adoção de práticas preventivas à resistência é a melhor conduta para tratar esse problema, porém ela tem sido negligenciada”, afirma Andrade Junior. 

 

Uma vez estabelecido o problema nas lavouras, acrescenta o pesquisador do IMAmt, devem ser tomadas medidas o mais rápido possível para minimizar as consequências e o conhecimento da ocorrência de biótipos resistentes na fazenda ou região são “informações estratégicas para a formulação do manejo”. 


A Circular Técnica traz os resultados do levantamento de biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas ocorrentes nos algodoais de Mato Grosso, realizado nos anos de 2012 e 2013. Foram avaliadas espécies das seguintes plantas daninhas: picão-preto, leiteiro, caruru, menstrato e capim pé-de-galinha.

       
Os pesquisadores também abordam um problema que vem surgindo com o advento das variedades transgênicas resistentes ao glyphosate, utilizadas tanto em áreas algodoeiras, como também em lavouras de soja e milho em rotação e/ou sucessão.


Aplicações repetidas do mesmo ingrediente ativo ou de ingredientes ativos que tenham o mesmo sítio de ação têm sido o principal fator selecionador de plantas daninhas tolerantes ou resistentes. Os pesquisadores chamam atenção para algumas plantas daninhas que poderão ser problema no futuro, como capim pé-de-galinha, buva, capim amargoso, caruru e sorgo-de-alepo. Eles alertam que também nesses casos, prevenir é melhor que remediar, o que reforça a importância do monitoramento das áreas de lavouras.


A publicação está disponível para download nos sites do IMAmt (www.imamt.com.br) e da e da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (www.ampa.com.br).