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Saúde

Pesquisa de professora da Unemat orienta diretrizes nacionais sobre hanseníase

Saúde | 22 de Fevereiro de 2016 as 16h 35min
Fonte: Hemilia Maia

| Foto: Divulgação

Visando o fortalecimento das ações de vigilância e atenção da hanseníase, bem como à organização da rede de atenção integral e promoção da saúde, o Ministério da Saúde publicou a Portaria GM/MS Nº 149, de 03 de fevereiro de 2016 que revogou a portaria de 2010 e aprovou as ‘Diretrizes para Vigilância, Atenção e Eliminação da Hanseníase como Problema de Saúde Pública’ elencadas no Manual Técnico-Operacional onde incluiu orientação aos profissionais da Saúde com relação à atenção odontológica.

A orientação “Os pacientes de hanseníase devem ser agendados para consulta odontológica e orientados quanto à higiene dental. A boa condição de saúde bucal reduz o risco de reações hansênicas” foi inserida no Manual Técnico-Operacional em função dos resultados da pesquisa intitulada ‘Infecções odontogênicas e episódios reacionais em indivíduos com Hanseníase’ da professora Denise da Costa Boarmorte Cortela.

A autora do estudo, doutora em Ciências da Saúde, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e coordenadora do curso de medicina da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Denise Cortela, desenvolveu sua tese sob orientação da professora, da Unemat, do curso de Enfermagem, Eliane Ignotti, doutora em Saúde Pública e pós-doutora pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) .

Denise Cortela e Eliane Ignotti apresentarão o estudo Infecções odontogênicas e episódios reacionais em indivíduos com Hanseníase no 4º Congresso de Epidemiologia das Américas entre os dias 20 e 24 de junho, que acontecerá em Miami, nos Estados Unidos.

O estudo inédito comprovou que indivíduos com hanseníase, em tratamento ou não, e com doenças periodontais (doenças na gengiva) se tornam mais suscetíveis a desenvolver reações hansênicas. “A intervenção odontológica, tão logo a hanseníase seja diagnosticada, contribuirá para a redução de incapacidades e deformidades físicas nos pacientes com a doença”, observou Denise Cortela.