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Luta contra a dengue

Tangará: Sala de Controle e Combate ao Mosquito Aedes realiza capacitação de voluntários

Saúde | 05 de Janeiro de 2016 as 16h 56min
Fonte: Roberto Weber

A Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra, através da vigilância ambiental em parceria com a Defesa Civil, iniciou nesta segunda-feira (04) o cronograma de Trabalhos que serão desenvolvidos pela sala de controle e combate ao mosquito aedes aegypti.

De acordo com a coordenadora da Defesa Civil Ádila Matana, o serviço de orientação aos voluntários e trabalhadores é o primeiro passo no combate ao mosquito. “Tivemos a ideia de trazer uma capacitação básica com informações sobre os vírus que o mosquito transmite, incluindo os métodos de combate”, explicou Ádila.

A junção de forças de diferentes áreas tem como proposta envolver o município por completo. Incluindo órgãos que realizam outros serviços. Um dos exemplos é a voluntária, soldado do Corpo de Bombeiros Daniele Ramos.

“Se nós unirmos a nossa força não teremos tantos casos como vemos nos noticiários”, pontuou Daniele.

O número de casos é lembrado pelo Coordenador da Vigilância Ambiental Lucas Leal como um sinal de alerta para 2016:

“Tangará da Serra já tem um histórico de ter um ano com número baixo de notificações, em seguida um número médio e depois um ano com um alto índice”, explicou.

Em 2015, segundo o coordenador, foram registradas 446 notificações de dengue, com 222 casos positivos. Sobre o Zika Vírus, Lucas lembra que nenhum foi confirmado ainda, uma vez que todos aguardam os resultados do laboratório. Sobre a febre chikungunya, ainda não houve notificação.

Conforme o cronograma, a vigilância terminará a capacitação e inicia em seguida o processo de orientação à população diretamente nas residências. A principal observação do coordenador é em relação ao lixo que será coletado durante o mutirão, não sendo permitida a ‘desova’ de qualquer material, apenas os que podem transformar-se em criadouros.

“Temos que dar foco as lonas, que muitas vezes a população não tem a idéia que pode se tornar um criadouro, sacolas plásticas, copos descartáveis, garrafas pet e de vidro. Então, nós vamos levar a orientação diretamente nas casas, para que a população nos ajude”, comentou.

Para Lucas, com o envolvimento da sociedade é possível cumprir uma nova meta no ano de 2016, buscando a eliminação da série histórica de casos e notificações.

“Se todos contribuírem nós podemos mudar estes resultados e evitar sérios danos à saúde pública”, finalizou.