Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa noite, Quinta Feira 25 de Abril de 2024

Menu

Saúde

Tire 5 dúvidas sobre diabetes gestacionais

Saúde | 15 de Janeiro de 2016 as 16h 54min
Fonte: Redação

A gestação pode ser um sonho para muitas mulheres. Uma das maiores experiências que elas assumem ter passado durante a vida. No entanto, ao mesmo tempo que isso pode fornecer uma enorme satisfação pessoal, é necessário que se tenha bastante atenção à própria saúde. Afinal, depende do bem-estar da futura mamãe o desenvolvimento do bebê.

Durante esse período, algumas mulheres podem apresentar o que se chama de diabetes gestacional, uma patologia que não possui apenas uma origem. Ela acontece quando a insulina, um hormônio produzido pelo corpo, não é o suficiente e assim as taxas de açúcar na corrente sanguínea ficam muito maiores.

 

A importância de fazer os exames

Muitas vezes as mulheres sequer sabiam de sua condição de diabética antes da gravidez, por isso que fazer exames desde o início desta fase pode mudar o curso de uma gestação, tornando-a mais segura e tranquila. Após 28 semanas, no entanto, é o período mais provável para descobrir se a mulher possui a diabetes específica da gravidez.

A diabetes da gestação aparece por um problema funcional e não imunológico, mas, quando esse problema é menos intenso, é comum que apareça mais tarde. Se for mais forte, deverá aparecer já no início da gravidez.

 

Fatores de risco

Alguns fatores costumam ser considerados de “risco” para que a doença possa aparecer. Entre eles está a idade da mulher, que após aos 25 anos de idades já tem uma predisposição maior a enfrentar esses problemas. O ganho excessivo de peso e a própria obesidade também já são indícios de alerta, exigindo uma maior atenção para a saúde durante esse período. A deposição central em excesso da gordura corporal também deve ser analisada por um médico, verificando possíveis complicações.

Mulheres com baixa estatura também devem ficar mais atentas - isto é, pessoas com altura igual ou inferior a 1,50 m. O crescimento fetal excessivo, a pré-eclâmpsia ou até mesmo hipertensão, assim como antecedentes obstétricos de neonatal ou morte fetal, também podem ser fatores de riscos para esse tipo de gestação.

 

Os riscos da diabetes na gestação

Se a mãe já tiver a doença antes da gravidez, os riscos são maiores para que a glicemia aumente durante esse período. Pode até mesmo ser indicado tomar doses maiores da gestação, sempre com orientação médica. Já para o bebê, se não for tratada de maneira correta ele já pode nascer com a glicemia bastante alterada.

Porém, a diabetes específica da gravidez não traz muitos riscos diretamente para as mães. O mais notável é o ganho de peso excessivo e o uso de insulina, em algumas situações. Para o bebê não há risco de má formação, no entanto o líquido amniótico pode aumentar. Isso pode trazer o polidramnio, fazendo que o bebê também ganhe peso excessivamente, o que é chamado de macrossomia. Também aumentam os riscos de prematuridade.

 

Como evitar o problema

Seja para quem deseja evitar a doença durante esse período ou para quem precisa tratá-la, o acompanhado médico é primordial para que haja um controle dos níveis de glicemia no sangue. O mais recomendado é que a gestante procure um médico endocrinologista, assim como um nutricionista, para que ele indique a alimentação mais controlada e direcionada para resolver essa situação.

Além disso, é importante que a mulher procure fazer atividades físicas constantes, de preferência com baixo impacto - principalmente para quem não estava acostumada com uma rotina de exercícios antes da gravidez. O uso de medicamentos apropriados, como o Accu-chek, também pode ser prescrito por um profissional. Veja mais informações aqui.

 

A diabetes após a gravidez

Normalmente, os níveis glicêmicos das mulheres que tiveram diabetes gestacional costumam voltar ao normal já após o parto. No entanto, entre 40% a 60% das mulheres chegam a desenvolver o tipo 2 da doença entre 15 a 20 anos após a gestação. Porém, para que esse quadro seja evitado, vale lembrar a necessidade de se manter dentro do peso dos parâmetros normais para a estatura e estilo de vida, assim como a prática regular de exercícios físicas. Além disso, após o parto é indicado que as mamães também façam um acompanhamento nutricional para que a doença não retorne no futuro.