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Sinop

22% dos sinopenses começaram o ano “muito” endividados

Pesquisa mostra que quase um quarto da população tem contas acima do seu orçamento

Economia | 25 de Fevereiro de 2015 as 18h 10min
Fonte: Jamerson Miléski

Udilmar Zabot, economista da Unemat Sinop |

Pelo menos 22% da população de Sinop está começando o ano de 2015 devendo. É o que aponta a pesquisa realizada pelo departamento de economia da Unemat em parceria com a CDL Sinop, divulgada nesta quarta-feira. De acordo com o levantamento, para 22% dos entrevistados a situação financeira está “ruim”: muito endividado, com as contas acima do orçamento.

A pesquisa recolheu informações de 161 pessoas de diferentes classes sociais, entre os dias 10 e 20 de fevereiro. O proposito do levantamento foi medir o impacto das contas de início de ano, referente a material escolar e impostos, nos orçamentos familiares.

Segundo o economista Uldimar Zabot, responsável pela pesquisa, o número não é um indicador positivo. Mas também não é alarmante. “Se formos avaliar simplesmente para o comércio, vai ter um efeito que acaba reduzindo a disponibilidade de aquisição da população. Só que, em contra partida, 30% da população está em situação financeira boa, o que acaba balanceando esses efeitos”, explica Zabot.

Os 30% mencionados pelo economista referem-se aos entrevistados que classificaram sua situação financeira como ótima e boa. Para 27% dos ouvidos, as contas estão “boas”, ou seja, equilibradas, com contas que cabem dentro do orçamento. Já 3% dos entrevistados tem uma situação financeira “ótima” – com capacidade para aumentar o consumo, poupar ou investir.

A maior parcela, 48%, classifica sua situação como “Regular” – um pouco endividado, com contas no limite do orçamento. Segundo o economista, essa parcela não deixa de consumir, apenas mantém o seu consumo habitual, sem aumento no volume mensal de compra em detrimento das dívidas contraídas.

 

Material escolar

A pesquisa informa ainda que 48% dos entrevistados tiveram gastos com material escolar. O valor médio dessa despesa por grupo familiar foi de R$ 300, com cifras que oscilaram entre R$ 10 e R$ 2,5 mil.