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Custo de vida

Cesta básica em Sinop é ‘centavos’ mais barata que São Paulo

Preço dos itens básicos da alimentação em Sinop se equipara ao da maior capital do país

Economia | 14 de Julho de 2015 as 16h 43min
Fonte: Jamerson Miléski

Os preços dos itens que compõem a Cesta Básica, caíram em Sinop no mês de junho. É o que aponta o levantamento feito pelo departamento de economia da Unemat, em parceira com a CDL Sinop. No geral, a cesta básica em Sinop ficou 4,47% mais barata do que no mês de maio. Mas ainda assim é uma das mais caras do país.

A cesta básica de Sinop no mês de junho é apenas R$ 0,23 mais barata que na capital do Estado de São Paulo – a maior entre as 18 avaliadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). No mês de junho, os 13 itens e suas respectivas quantidades, custaram na capital paulista R$ 392,77. Em Sinop a mesma cesta saiu por R$ 392,54. A diferença é que São Paulo tem uma renda per capita de R$ 1.789,02 enquanto a de Sinop é R$ R$877,68 (dados do IBGE/2010).

No mês de maio a cesta em Sinop chegou a casa dos R$ 410,89, passando inclusive o custo em São Paulo.

 

“Ração essencial Mínima”

Esse é o termo utilizado pelo decreto lei 399, de 1932, para os 13 itens alimentícios que compõem a cesta básica. Segundo a nossa legislação, a cesta básica reúne o “básico” da alimentação necessária para um homem, adulto, em condições de trabalho.

Os itens da cesta básica somam 59,8 kg de comida, que divididos no mês resultariam em pouco menos de 2kg de alimento por dia. Calculada pelo DIEESE, em 18 capitais brasileiras, a cesta serve como referencial para o cálculo do salário mínimo. A doutrina é de que uma família, composta por dois adultos e duas crianças consumam 3 cestas básicas no mês. Como o gasto refere-se apenas a uma das necessidades mínimas do ser humano (a lista ainda traz saúde, habitação, vestuário...), o valor não poderia ultrapassar 36% da renda familiar.

Isso significa que a referida família de dois adultos e duas crianças, em Sinop, para ter o “mínimo” de dignidade, precisaria ganhar por mês um salário líquido de R$ 3.400 – o que equivale a 4,3 salários mínimos.

A cesta básica nacional é composta por carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana nanica, açúcar, óleo e manteiga.