Da roça para praia
Descer lá pra BC: Cerca de 30% dos compradores de apartamentos alto padrão são do agro
Cidade que tem o metro quadrado mais caro do país tem mercado aquecido com as “sobras” do campo
Economia | 11 de Abril de 2025 as 14h 50min
Fonte: Redação com assessoria

Quem paga o metro quadrado mais caro do Brasil é quem opera em hectare. Cerca de 30% dos compradores de imóveis de luxo em Balneário Camboriú, Santa Catarina, são pessoas do agronegócio, que acumulam renda com o setor produtivo. Dessa fatia significativa que movimenta o mercado imobiliário mais aquecido do país, parte vem do Mato Grosso.
A estatística é da Construtora Procave, que tem mais de 46 anos de história e 30 empreendimentos imobiliários, a maioria no litoral catarinense. Focada no segmento de alto padrão, a construtora identificou que a cada 3 vendas, uma vai para um empresário do agronegócio.
A expectativa da construtora é de que nesse ano haja uma intensa busca por imóveis no litoral catarinense. A previsão é de uma safra recorde de 325,7 milhões de toneladas em 2025 e a primeira leva desses investimentos costuma acontecer até o final de abril, quando as propriedades rurais concluem o ciclo da soja.
O que faz o dinheiro da soja ser investido em imóveis de alto padrão em outro Estado é o potencial de valorização. A Procave cita como exemplo do Ibiza Towers, localizado na orla mais cobiçada do Brasil, onde unidades registraram uma valorização de 62,5%. Para se ter uma ideia, quem comprou um apartamento há 5 anos teve um lucro líquido de R$ 4,5 milhões. “O interesse dos empresários do agronegócio por Balneário Camboriú tem crescido de forma consistente nos últimos anos. Eles buscam proteger os seus rendimentos em ativos seguros, diversificar seus negócios em mercados sólidos e que ofereçam ótimo potencial de rentabilidade e segurança patrimonial, e o litoral catarinense entrega exatamente isso. Empreendimentos como o Ibiza Towers são vistos não apenas como patrimônio, mas como ativos estratégicos, capazes de gerar retorno significativo em médio e longo prazo”, destaca Clóvis de Albuquerque, diretor da Procave.
Acostumados a lidar com grandes volumes financeiros e oscilações sazonais típicas do setor agrícola, esses empresários enxergam nos imóveis de alto padrão uma forma segura de proteger e valorizar o capital. A liquidez do mercado imobiliário de Balneário Camboriú, aliada ao histórico consistente de valorização, oferece uma combinação rara para atender essas expectativas. “Para o empresário do agro, acostumado a planejar colheitas e safras, investir em um imóvel que valoriza mais de 60% em 5 anos é um movimento natural para diversificar e rentabilizar o patrimônio”, complementa Clóvis.
São os “cowboys” litorando, lá em BC.
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