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Articulação internacional

Prefeito apresenta Sorriso para investidores coreanos

Dilceu Rossato participa hoje do Encontro Brasil-Coreia do Sul para difusão de tecnologias e negócio

Economia | 24 de Abril de 2015 as 08h 44min
Fonte: Jamerson Miléski

O Estado de Mato Grosso terá 20 minutos para apresentar seu potencial econômico e científico para a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e uma comitiva de empresários e investidores americanos. Dentro desse tempo, um espaço está reservado para o prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato.

Ele é o único prefeito do Estado que fará uso da palavra durante o Encontro Brasil-Coreia do Sul. A iniciativa visa aproximar os dois países, afim de promover a difusão e troca de tecnologias, além da abertura de negócios. O evento acontece ao longo dessa sexta-feira (24), em São Paulo.

Segundo o secretário de Indústria e Comércio de Sorriso, Rafael Reis, o comércio de grãos é o interesse mais óbvio com os coreanos, mas não é o único. O secretário vislumbra possíveis parcerias em logística e troca de tecnologias. “A Coreia do Sul tem muitos investidores interessados em subsidiar obras de logística nessa região, como ferrovias. Eles também são referência na produção de tecnologia e máquinas pesadas, o que tem ampla demanda em Sorriso e Região”, explica Reis.

Para o secretário, investidores coreanos podem despertar o interesse em trazer seus sistemas de produção para beneficiar a produção local, tanto de soja como de peixes e suínos. “Estamos falando de produtos acabados, com alto valor tecnológico agregado. Ao invés de exportar soja, transformar em lecitina. Ao invés da carne do peixe, proteína sintetizada”, ressalta o secretário.

Entre 2009 e 2014, a corrente de comércio bilateral entre Brasil e Coreia do Sul passou de US$ 7,47 bilhões para US$ 12,35 bilhões. O saldo da balança comercial tem sido negativo para o Brasil, chegando a praticamente US$ 4,7 bilhões em 2014. As exportações brasileiras somaram US$ 3,83 bilhões enquanto as importações ficaram em US$ 8,52 bilhões no ano passado. Em 2009, o déficit estava em US$ 2,16 bilhões.