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Novos mercados

Sefaz: tarifaço pode abrir janela de oportunidade para agro de MT

Gallo avalia que o maior perigo para o Estado é se o presidente Lula aplicar a reciprocidade

Economia | 06 de Agosto de 2025 as 12h 55min
Fonte: Mídia News

Foto: Divulgação

O secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, avalia que os produtores de Mato Grosso podem transformar em uma "grande oportunidade" as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Para Gallo, é o momento dos produtores darem início à abertura de mercado com outros países. 

“Para Mato Grosso de um modo geral, esse desaquecimento que pode existir em função desse tarifaço pode ser uma grande oportunidade de a gente redirecionar o que a gente vende pros EUA, para outros países e outros mercados”, afirmou em entrevista a Rádio Jovem Pan na terça-feira (5).

O impacto do tarifaço sobre as exportações do Estado deve ser baixo, com média de 1,5% do total exportado. Segundo Gallo, os setores mais afetados devem ser o de carne bovina e, possivelmente, o de madeira. 

“Fato é que pode ser uma grande oportunidade para que a gente consolide esse 1,5% que a gente exporta para os EUA, ganhar outros mercados, e ficarmos completamente independente. Isso, claro, estou falando de Mato Grosso, que já tem uma boa balança comercial”, disse.

Possível dano

Gallo ainda apontou que como as vendas de Mato Grosso para o EUA são pequenas, há apenas uma possibilidade de a guerra fiscal afetar o mercado do estado: se o presidente Lula (PT) decidir aplicar a reciprocidade tarifária. 

Nessa possibilidade, o Brasil também implementaria sobretaxas aos produtos importados dos EUA. No entanto, Gallo pondera que o Governo Federal não sinaliza que aumentará taxa de produtos norte-americanos.

“Nós temos alguns itens, especificamente, que Mato Grosso consome como insumo: defensivos agrícolas, fertilizantes... Se o Brasil subir as tarifas, Mato Grosso pode ser atingido porque vai aumentar nosso custo de produção, e o produto ficará mais caro”, disse. 

“Mas não em parece que essa é a direção que o Governo vai adotar pelas declarações recentes que vi. Vamos aguardar. Porque aí sim vamos ter que avaliar cenários. Porque aumentando o custo de produção isso pode nos atingir”, completou.