Agronegócios
Veja ranking da Forbes das 10 maiores empresas do agro brasileiro
Juntas, as dez maiores do agronegócio somaram R$ 1,12 trilhão em receita em 2024, alta de 4,16% em relação ao ano anterior
Economia | 30 de Outubro de 2025 as 10h 00min
Fonte: Isto é

Ao todo, as 10 maiores desta edição da lista da Forbes faturaram R$ 1,120 trilhão em 2024, ante R$ 1,076 trilhão no ano anterior, um crescimento de 4,16%. No seleto grupo, aparecem empresas de setores variados, como Proteína Animal (3), Alimentos e Bebidas (3), Comércio e Tradings (2) e uma de cada nos setores de Agroenergia e Celulose, Madeira e Papel.
Em termos de receita, as 100 empresas atingiram R$ 1,886 trilhão em 2024. Em 2023, foram R$ 1,826 trilhão, 3,3% menor. A lista geral é composta por 21 companhias na categoria de Agroenergia; 16 de Comércio e Tradings; 16 Cooperativas; 14 de Alimentos e Bebidas; 14 de Proteína Animal; 11 de Agroquímicos, Genética e Insumos; e 8 de Celulose, Madeira e Papel.
Confira o ranking das 10 maiores empresas do agro brasileiro
1) JBS
A empresa do setor de proteína animal, de propriedade dos irmãos Batista, obteve uma receita de R$ 416,85 bilhões em 2024 e aparece na primeira colocação como a maior empresa do agronegócio nacional.
2) Marfrig Global Foods
A Marfrig registrou receita de R$ 144,15 bilhões em 2024, número que a colocou na segunda posição da lista. A empresa antecipou o pagamento de quase R$ 5 bilhões em dívidas e encerrou 2024 com a sétima redução trimestral consecutiva da alavancagem financeira.
3) Cargill
A empresa do setor de Alimentos e Bebidas obteve receita de R$ 126,4 bilhões em 2024. A Cargill é uma companhia familiar criada nos EUA e uma das gigantes alimentícias do Brasil, atuando também nos segmentos de energia e logística.
4) Bunge Alimentos
Também do setor de Alimentos e Bebidas, a Bunge apresentou receita de R$ 81,7 bilhões em 2024. Com origem holandesa, ainda como uma trading de grãos, a companhia é uma gigante na originação de grãos e no processamento de soja e trigo, além da logística e fabricação de alimentos.
5) Ambev
A líder do mercado latino-americano de cervejas e refrigerantes teve receita de R$ 79,74 bilhões em 2024. Nascida da fusão entre Antarctica e Brahma, em 1999, a Ambev produz, distribui e comercializa bebidas — incluindo as não alcoólicas —, com operações em 18 países.
6) Raízen Energia
A empresa, com atuação diversificada em diferentes segmentos, da produção de açúcar e etanol à distribuição de combustíveis, geração de energia renovável e produção de lubrificantes, registrou receita de R$ 78,45 bilhões em 2024.
7) Copersucar
A Copersucar é um ecossistema que integra 38 usinas associadas no Brasil — formando a maior base de produção de cana-de-açúcar do mundo — e 17 destilarias de etanol de milho nos Estados Unidos. A companhia conta ainda com um sistema logístico multimodal eficiente nos dois países e um conjunto de empresas especializadas que fornecem energia renovável e alimentos para 70 países.
Em 2024, o grupo obteve receita de R$ 54,08 bilhões. Na safra 2023/24, registrou crescimento de 23% no volume de moagem, enquanto o setor cresceu 19,3%. O Ebitda ficou acima de R$ 1,1 bilhão. A empresa também anunciou sua entrada no mercado livre de energia com a aquisição de 50% da NewCom.
8) BRF
Empresa brasileira de proteína animal e atuação global, a BRF obteve uma receita de R$ 53,62 bilhões em 2024. Criada em 2009, é uma das maiores exportadoras de carne de frango do mundo.
Resultado da fusão entre Sadia e Perdigão, a BRF tem um portfólio com mais de 30 marcas, produzindo 5 milhões de toneladas de alimentos para 120 países. No Brasil, possui 35 unidades industriais e, no exterior, 16 fábricas.
9) Grupo Amaggi
Produtor de soja de capital 100% nacional, o Grupo Amaggi teve receita de R$ 44,87 bilhões em 2024. A companhia comercializa quase 20 milhões de toneladas de grãos e fibras globalmente e produz, em fazendas próprias, mais de 1,5 milhão de toneladas de soja, algodão e milho.
Mais do que uma empresa de commodities, a Amaggi se destaca pela forte atuação em originação, refletida na estratégia integrada em todas as áreas: produção, trading, logística e energia. Há 10 anos, mantém um Capex médio anual de R$ 1,2 bilhão (US$ 230 milhões), totalizando R$ 12 bilhões em investimentos.
10) Louis Dreyfus Company Brasil (LDC)
No Brasil há 82 anos, a francesa LDC atua em culturas como café, algodão, grãos, oleaginosas, arroz e açúcar, comercializando e processando esses produtos agrícolas. A empresa obteve receita de R$ 42,97 bilhões em 2024, fechando o top 10 da Forbes.
A LDC é uma das 10 maiores exportadoras em atividade no país. Em 2023, avançou nesse segmento ao adquirir a Cacique, maior exportadora de café solúvel do Brasil, com sede em Londrina (PR).
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