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Bom dia, Quinta Feira 27 de Fevereiro de 2025

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Segundo dados

MT é o 2º estado com mais alunos de 15 a 17 anos fora das salas de aula, aponta IBGE

Região Centro-Oeste também registrou o 2º pior índice de frequência escolar do Brasil em três faixas etárias. Entre as capitais, Cuiabá é a 9ª com maior número de pessoas de 25 anos ou mais com nível superior completo

Educação | 27 de Fevereiro de 2025 as 08h 25min
Fonte: Redação G1-MT

Foto: Divulgação

Mato Grosso registrou 32.357 alunos de 15 a 17 anos fora das salas de aula e se tornou o estado com o segundo pior índice no ranking de frequência escolar entre essa faixa etária no Brasil (80,14%), ficando atrás apenas de Roraima (78,78%), de acordo com o Censo 2022 de Educação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira (26). A taxa é 1,4% menor em comparação ao índice registrado no Censo anterior, realizado em 2010.

O estado também ocupa a 23ª posição do país entre alunos de 18 a 24 anos (25,66%) e a 21ª entre alunos de 6 a 14 anos, com 97,66%, uma diferença de 1,33% em comparação com Distrito Federal, que ocupa o 1º lugar (98,96%).

Os dados ainda mostram que Mato Grosso ocupa o 9ª posição em relação a crianças de 0 a 3 anos dentro das creches ou pré-escolas (32,86%). A taxa está abaixo da média nacional, que é de 33,9%. Entre estudantes de 4 a 5 anos, o estado ocupa o 19º lugar, com 82,83%, número também abaixo da média nacional (86,7%).

Conforme o IBGE, apenas o município de Tesouro apresentou 100% de frequência escolar entre alunos de 4 a 5 anos, enquanto os municípios de Reserva do Cabaçal (56,2%) e Luciara (53,6%) atingiram a meta quanto à frequência escolar bruta para crianças até 3 anos, com 56,2% e 53,6% respectivamente.

Entre os estudantes de 25 anos ou mais, o estado está em 10º lugar no ranking de frequência em salas de aula (6,78%). Já entre as capitais brasileiras, Cuiabá é a 9ª com maior número de pessoas de 25 anos ou mais com nível superior completo (30,3%)

Veja a lista abaixo:

  1. Florianópolis (SC): 41,8%
  2. Vitória (ES): 41,8%
  3. Brasília (DF): 37%
  4. Curitiba (PR): 36,9%
  5. Porto Alegre (RS): 34,8%
  6. Belo Horizonte (MG): 32,9
  7. Palmas (TO): 32,7%
  8. Goiânia (GO): 30,5%
  9. Cuiabá (MT): 30,3%
  10. Aracaju (SE): 30%
  11. São Paulo (SP): 29,9%
  12. João Pessoa (PB): 29,4%
  13. Recife (PE): 28,7%
  14. Rio de Janeiro (RJ): 27,3%
  15. Campo Grande (MS): 26,7%
  16. Macapá (AP): 25,5%
  17. Natal (RN): 24,8%
  18. Rio Branco (AC): 24,2%
  19. Teresina (PI): 23,9%
  20. Boa Vista (RR): 23,1%
  21. Maceió (AL): 22,8%
  22. Belém (PA): 22,6%
  23. São Luís (MA): 21,6%
  24. Salvador (BA): 21,4%
  25. Fortaleza (CE): 21,2%
  26. Porto Velho (RO): 20,6%
  27. Manaus (AM): 19,8%

 

Quanto à cor ou raça da população mato-grossense, as populações de cor ou raça branca e de cor ou raça amarela apresentaram os maiores índices para as crianças e jovens entre 4 e 14 anos, enquanto a população de cor ou raça preta apresentando a maior taxa de frequência escolar bruta apenas entre crianças de 0 a 3 anos. Já os indígenas apresentam os menores índices entre três das cinco faixas etárias analisadas.

A região Centro-Oeste registrou o 2º pior índice de frequência escolar do Brasil em três faixas etárias. A única taxa em destaque é entre a população de 18 a 24 anos (28,9%), ficando atrás apenas da região Sul (29,8%). Os estudantes da região Norte apresentam a pior frequência escolar do país até os 17 anos.