'Esquema organizado'
CNJ: advogado supostamente dava presentes de luxo e propina para desembargadores
Além do afastamento dos juízes, a CNJ pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos desembargadores e de outros servidores do TJMT
Geral | 01 de Agosto de 2024 as 21h 44min
Fonte: MidiaJur
As investigações realizadas pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) apontaram que os desembargadores afastados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, não só recebiam propinas em dinheiro como também presentes de luxo do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros no final do ano passado.
“As investigações acenam para um cenário de graves faltas funcionais e indícios de recebimento de vantagens indevidas”, afirmou o Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, que ressaltou ainda que há indícios de que os magistrados mantinham amizade íntima com Zampieri.
Salomão determinou a afastamento dos desembargadores nesta quinta-feira (1º), assim como pediu a instauração de reclamações disciplinares e quebra dos sigilos bancário e fiscal dos desembargadores e de outros servidores do TJMT, referente aos últimos cinco anos.
A Corregedoria Nacional apontou ainda que, “em paralelo com a incomum proximidade entre os magistrados e o falecido Roberto Zampieri”, os autos sugerem, “efetivamente, a existência de um esquema organizado de venda de decisões judiciais, seja em processos formalmente patrocinados por Zampieri, seja em processos em que o referido causídico não atuou com instrumento constituído, mas apenas como uma espécie de lobista no Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso”.
A assessoria do TJMT afirmou que recebeu a decisão de Luis Felipe Salomão e que o processo tramita em segredo de justiça.
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