Motivo de alerta
Com tempo seco o ritmo da construção civil acelera, e o risco de acidentes acende o alerta vermelho
Em 2024 foram registradas 259 ocorrências, 65 resultaram em mortes
Geral | 23 de Julho de 2025 as 10h 17min
Fonte: Juliana Bino - Assessoria Energisa

A temporada de clima seco acelera os projetos de construção civil, segundo as empresas do ramo, mas o vai e vem de maquinário pesado, andaimes, escadas e barras de ferro próximo à rede elétrica é motivo de alerta constante para quem trabalha nos canteiros de obra.
A segurança desses trabalhadores precisa ser tratada como prioridade, para se ter uma ideia só em 2024 foram registradas 259 ocorrências de acidente com a rede elétrica no Brasil, 65 fatais, segundo dados da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Para evitar acidentes elétricos em obras é necessário seguir algumas medidas preventivas, garantindo a integridade física dos profissionais. O primeiro passo é consultar a concessionária de energia elétrica para realizar uma análise prévia de riscos e receber as orientações sobre a presença da rede e segurança.
Para a coordenadora de saúde e segurança do trabalho da Energisa MT, Elisangela Castelhano Magalhães, algumas medidas podem salvar vidas, “estamos à disposição dos profissionais da construção civil para tirar as dúvidas, realizar visitas técnicas nos canteiros de obras e garantir a segurança dos trabalhadores”.
As principais medidas são:
- Manter uma distância segura, de no mínimo 3 metros da rede elétrica, especialmente em telhados e edificações de mais de um andar;
- O uso de equipamentos de proteção, individual e coletiva, são obrigatórios;
- É terminantemente proibido que materiais metálicos toquem a rede elétrica;
- Fiações não devem ser expostas em ambientes úmidos;
- Garantir a utilização de material próprio, que não conduz energia, nas instalações elétricas;
- Contratar profissionais qualificados e habilitados para realizar intervenções na rede elétrica.
“Pensar na segurança é fundamental para eliminar os riscos com choques elétrico, curtos-circuitos e incêndios”, reforça a coordenadora de segurança.
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