O governo dos Estados Unidos anunciou uma recompensa de US$ 25 milhões (R$ 140 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
A iniciativa, divulgada pela Administração de Repressão às Drogas (DEA), órgão ligado ao Departamento de Justiça, também busca informações sobre outros dois altos funcionários do governo venezuelano: Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz, e Vladimir Padrino López, ministro da Defesa.
As acusações dos EUA contra Maduro giram em torno de sua suposta liderança no “Cartel de Los Soles”, organização criminosa que, segundo o Departamento do Tesouro americano, foi classificada como terrorista.
O grupo, supostamente composto por altos funcionários venezuelanos, é acusado de envolvimento com narcotráfico e de fornecer apoio a organizações como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa, que ameaçam a segurança dos Estados Unidos.
Além da recompensa, os Estados Unidos impuseram sanções contra autoridades venezuelanas e empresas estatais, como a Petróleos da Venezuela (PDVSA), com o objetivo de pressionar o regime de Maduro.
As medidas foram tomadas no contexto da posse de Maduro para seu terceiro mandato, em 10 de janeiro, que é amplamente questionada pela oposição venezuelana e por países ocidentais devido a alegações de fraude eleitoral.