Inpasa investe R$ 4,9 bilhões em expansão das unidades

Relatório de Sustentabilidade 2024 revela avanços ambientais, sociais e de governança

A Inpasa, maior produtora de biocombustíveis da América Latina, apresentou nesta quarta-feira (28) os resultados consolidados do seu Relatório de Sustentabilidade 2024. O documento evidencia o papel estratégico da companhia na transição energética, com foco em inovação tecnológica, expansão industrial e práticas de baixo carbono. Ao longo do ano passado, a empresa alcançou receita bruta de R$ 14,9 bilhões e destinou R$ 4,9 bilhões em investimentos, principalmente para ampliar sua capacidade produtiva.

 Entre os destaques do período estão a conclusão das fases 3 e 4 da planta de Sinop (MT), hoje considerada a maior unidade produtora de etanol do mundo, a construção da fábrica em Sidrolândia (MS), da unidade de Balsas (MA), inaugurada no início de 2025 e a chegada na Bahia na cidade de Luiz Eduardo Magalhães.

 Em paralelo à expansão, a companhia emitiu 1,3 milhão de créditos de descarbonização (CBIOs) onde cada CBIO equivale a emissão de 1 tonelada de CO2 evitada, fortalecendo seu compromisso com o programa RenovaBio que incentiva a produção e uso do biocombustível como alternativa sustentável ao equivalente fóssil. A atuação internacional também ganhou tração, com o anúncio do escritório na Suíça e com exportações distribuídas para cinco continentes, sinalizando competitividade frente a mercados com padrões regulatórios exigentes.

“O ano de 2024 foi marcado por um crescimento sólido e estratégico, fundamentado em inovação e sustentabilidade. Ao expandirmos nossa capacidade e fortalecermos os vínculos com a cadeia produtiva local, consolidamos um modelo de negócio resiliente e apto para os desafios futuros”, afirmou José Odvar Lopes, CEO da Inpasa.

No campo logístico, a empresa implantou a Torre de Logística (TELIG), sistema que permite o rastreamento em tempo real de cargas de etanol e óleo, aumentando a segurança das operações e a eficiência no escoamento da produção. A companhia fomentou também alternativas de cultivo adaptadas à realidade climática e econômica das regiões em que está inserida, como o estímulo à produção de sorgo nos estados do Maranhão e Mato Grosso do Sul.

O documento evidencia ainda um marco no aspecto ambiental: 99% das emissões diretas de CO2 dos escopos 1 e 2 são de origem biogênica. A empresa ampliou os programas de educação ambiental, voluntariado e nas comunidades, reforçando a cultura de sustentabilidade no entorno de suas unidades.

A agenda social também avançou. A companhia chegou a quase 3 mil colaboradores e registrou crescimento de 36% na contratação de mulheres entre 2023 e 2024.

“Os investimentos em energia renovável e no desenvolvimento local demonstram que sustentabilidade está integrada à nossa estratégia de crescimento”, destaca Christopher Davies Junior, diretor de Sustentabilidade da Inpasa.

O Relatório de Sustentabilidade 2024 está disponível no site institucional da empresa. O documento reúne informações detalhadas sobre os avanços da Inpasa nos campos ambiental, social e de governança, com foco em gerar valor compartilhado e liderar a transformação energética em larga escala.

Sobre a Inpasa

A Inpasa é uma biorrefinaria de etanol de grãos, referência em inovação e sustentabilidade no setor agroindustrial. Fundada em 2006, no Paraguai, e presente no Brasil desde 2018, atua na produção de biocombustíveis, etanol neutro, óleo vegetal, DDGS e geração de energia renovável.

Somando a capacidade de todas as unidades, a produção diária da companhia é de 16 milhões de litros de etanol (5,8 bilhões de litros por ano), 8,5 mil toneladas de DDGS (3,1 milhões de toneladas por ano), 846 toneladas de óleo vegetal (305 mil toneladas por ano) e 4.185 MWh de energia elétrica (1.513 GWh por ano). A capacidade operacional inclui o processamento de 35 mil toneladas de milho e sorgo por dia e o armazenamento de 6,2 milhões de toneladas de grãos.

Suas operações combinam tecnologia de ponta, eficiência e sustentabilidade, colocando a companhia na vanguarda da bioeconomia global.