Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Quarta Feira 30 de Outubro de 2024

Menu

Segundo relatório

MT tem a 4ª maior desigualdade salarial entre homens e mulheres do Brasil

Dados são do 1º Relatório de Transparência Salarial divulgado nesta segunda-feira (25.03) pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE).

Geral | 26 de Março de 2024 as 07h 10min
Fonte: PNB Online

Foto: Agência Brasil

Mato Grosso tem a quarta maior desigualdade salarial entre homens e mulheres do país, com as mulheres recebendo 31,4% a menos do que seus colegas do sexo masculino. Os dados são do 1º Relatório de Transparência Salarial divulgado nesta segunda-feira (25.03) pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE).

O relatório baseia-se nas informações fornecidas por empresas com 100 ou mais funcionários, conforme exigido pela legislação federal. No total, 837 empresas em Mato Grosso participaram da pesquisa, somando 229.467 empregados. A coleta de dados alinha-se com a Lei nº 14.611, promulgada em julho de 2023, que versa sobre a igualdade salarial e os critérios remuneratórios entre os gêneros.

A disparidade salarial não é uniforme em todos os setores ocupacionais. Em Mato Grosso, cargos de direção e gerência destacam-se com uma diferença salarial de 32,4% entre homens e mulheres. Além disso, o relatório revela disparidades adicionais entre mulheres brancas e negras, com as últimas recebendo menos, apesar de comporem a maioria no mercado de trabalho mato-grossense.

Enquanto a remuneração média das mulheres negras é de R$ 2.497,20, a das não negras é de R$ 3.180,62. Já no caso dos homens, os negros ganham em média R$ 3.891,02, enquanto os não negros recebem R$ 4.218,34.

O documento também analisa se as empresas implementam políticas para incentivar a contratação e a promoção das mulheres. Em Mato Grosso, cerca de metade das empresas (52,2%) possuem planos de cargos e salários. No entanto, apenas uma proporção menor adota políticas para promoção de mulheres a cargos de liderança (34%), e ainda menos têm políticas específicas para apoiar a contratação de mulheres (25,6%) e mulheres negras (22,1%).

Em nível nacional, o relatório aponta uma variedade significativa de disparidades salariais entre os estados. O Piauí, por exemplo, apresenta a menor desigualdade, com mulheres ganhando 6,3% menos do que os homens. Enquanto isso, o Espírito Santo lidera com a maior disparidade, onde as mulheres recebem 35,1% menos que os homens. Na sequência dos estados mais desiguais, aparecem Paraná (33,8%), Mato Grosso do Sul (32,6%) e Mato Grosso (31,4%).