Culinária
Novo restaurante japonês em Sinop tem cardápio autoral e combinações ousadas
Emiko é a marca premium da maior rede de delivery de comida japonesa do Sul do Brasil
Geral | 17 de Abril de 2025 as 15h 18min
Fonte: Jamerson Miléski

Queijo com peixe, alho negro com ovas e um supreme de laranja caramelada sobre uma fatia de salmão. Essas são algumas combinações inusitadas que se vê de cara ao abrir uma caixa do Emiko Restaurante. O estabelecimento recém inaugurado em Sinop é uma vitrine das criações da chefe Emiko Koyama, uma cozinheira que começou como ajudante de pastelaria e hoje é a dona da maior rede de comida japonesa do Paraná.
O nome da chefe batiza o restaurante mais autoral e provocativo da rede MTG Foods, que já está presente em Sinop com os restaurantes Matsuri to Go e Mok The Poke. “O Emiko nasceu em janeiro e em menos de 3 meses já conta com 5 unidades localizadas no Paraná e uma em São Paulo. A abertura em Sinop é mais um passo estratégico em nosso plano de expansão, por ser uma cidade que é uma referência da atividade econômica de um dos estados mais produtivos do Brasil”, ressalta Raphael Koyama, CEO da MTG Foods, rede que atualmente conta com 65 lojas em 5 estados e atende mais de 60 mil pedidos mensais.
Sinop foi a primeira cidade de Mato Grosso a receber o Emiko. O restaurante, que atende apenas no delivery, tem 3 opções de combinados em seu cardápio: o Emiko, muito mais conectado com as ousadias da chefe; o Contemporâneo, que apresenta combinações modernas e o Tradicional, que segue a linha conhecida da boa cozinha japonesa. Em seu marketing, o restaurante referenda a qualidade dos ingredientes que utiliza. “Esse restaurante traduz os anos de experiência acumulados com a culinária japonesa, em que eu posso exercitar minha criatividade para criar combinados com ingredientes selecionados e nobres, que garantem um sabor único e uma experiência marcante. É uma honra ter a oportunidade de apresentar minhas criações mais autênticas ao povo de Sinop”, ressalta a chefe Emiko Koyama.
O combinado que leva o nome da rede tem peças autorais como o Shake Toro trufado, um Sashimi selado ao Missô produzido na casa, Dyo Tartar trufado com limão siciliano e flor de sal, um Niguiri com geleia de alho negro e ovas de massagô e Niguiri Ponzu trufado. Há mais combinações, mas essas são as mais incomuns.
Além dos combinados, o restaurante tem opções de entradas como Ceviche e Carpaccio, porções, Temakis e sobremesa. Os combinados servem de 1 a 4 pessoas com valores a partir de R$104.
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O Emiko está no Ifood, mas os pedidos podem ser feitos também através do telefone/WhatsApp do restaurante, através do número (66) 3192-0112.
Opinião de quem provou
Na noite de ontem, quarta-feira (16), o Emiko mandou um combinado contemporâneo para minha casa. Uma cortesia para o GC Notícias saber do que está falando. O delivery chegou em uma caixinha elegante, que organizava as 30 peças, que custam R$ 197,00, com uma taxa de entrega de R$ 2,00.
De pronto ficou evidente a atenção aos detalhes. Pasta de Wasabi e gengibre ralado a parte, condimentos que deveriam ser obrigatórios em todo restaurante japonês, mas nem sempre é o que ocorre. Ao invés do gengibre in-natura, eu preferiria um Gari, mas não foi o que o Emiko mandou. O shoyo veio em um pequeno frasco. Nada daqueles sachês chatos. Dois pequenos recipientes para servir e hashis acompanham o kit.
Abrindo a caixa ficou claro o quão autoral é a cozinha da Emiko. Um supreme de laranja bem laqueado saltava aos olhos, desafiando o paladar dos mais convencionais. O Niguiri foi surpreendentemente bom, talvez por levar um toque de Cointreau (acho). Das combinações improváveis, ponto para o Dyo com brie e mel. Peixe com queijo não é fácil de misturar, mas a maçaricada no salmão fresco fez o Japão e a França conversarem na boca. Não posso dizer o mesmo Dyo com geleia de maracujá. Esse eu não repetiria.
A promessa de rigor na procedência e qualidade dos ingredientes parece se cumprir. O salmão é fresco e bem manipulado. E o arroz… que shari bem feito. Grãos perolados, bem cozidos, se soltando na boca. Talvez o ponto alto do Emiko seja o arroz.
O que não significa que o peixe fica devendo. O sashimi selado com molho de ostras, envelopado com gergelim, foi destaque da caixa. Comi junto com minha filha Cattarina, de 8 anos de idade, que classificou a fatia de peixe embebida com o condimento tailandês como “o meu preferido”. Acho que isso deixa claro que é uma comida japonesa fácil de comer.
Por conta da disputa por peças, não deu para provar tudo. Os Urumakis, de ponzu trufado e o apimentado com cebola crispe são bons. A caixa trouxe um niguiri de posta branca (o que é legal para quebrar a monopólio do salmão). Não consegui identificar exatamente qual era o peixe, que estava bom, mas sofreu embaixo de uma amarga camada de crispe de alho poró e algo que tinha o gosto daquela parte branca do limão. Nem perto de ser “incomível”, apenas levemente fora do equilíbrio.
O Dyo de Romeu e Julieta passei. Não fiz questão de provar, mas a Cattarina mandou os dois para dentro. Diferente do Dyo de creme gorgonzola com cebola frita. Aqui a Emiko conseguiu acertar outra vez misturando queijo e peixe. Muito bom.
A chefe diz que “os combinados contemporâneos foram criados para fugir do convencional e tenho certeza que será uma explosão de sabores”. Realmente fugiu do convencional e a tal explosão foi entregue.
Essa foi a nossa experiência com o novo restaurante em Sinop e isso não é uma publicidade.
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