Pelo 8 de janeiro
STF nega soltar advogado de MT que violou tornozeleira eletrônica por mais de 130 vezes
Geral | 13 de Abril de 2025 as 14h 25min
Fonte: O documento

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão do advogado Antônio Valdenir Caliare, morador de Juína (a 745 km de Cuiabá), acusado de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (11).
Valdenir está preso desde o dia 12 de fevereiro deste ano, após supostamente descumprir as medidas cautelares impostas pela Justiça. Ele teria violado a tornozeleira eletrônica em diversas ocasiões.
A defesa solicitou o relaxamento da prisão, alegando ausência de requisitos para a prisão preventiva e inexistência de Sala de Estado Maior próxima à residência do acusado.
Na decisão, no entanto, o ministro destacou que o advogado, mesmo em liberdade, descumpriu deliberadamente as medidas cautelares por pelo menos 132 vezes, violando repetidamente a área de inclusão monitorada.
Além disso, conforme Moraes, informações da empresa responsável pelo monitoramento eletrônico dão conta de que Valdenir teria utilizado elementos metálicos para criar blindagem eletrostática, com o objetivo de impedir o rastreamento por GPS.
“Como já dito, mesmo em liberdade, o réu deliberadamente descumpriu as medidas cautelares a ele impostas. E não só. O fez em claro comportamento desafiador, de desrespeito a esta Suprema Corte e às decisões por ela proferidas, evidenciando que as medidas cautelares impostas não se mostraram eficazes para a garantia da aplicação da lei penal e da ordem pública”, escreveu Moraes.
O ministro ainda rebateu a alegação de inexistência de Sala de Estado Maior, destacando que a própria defesa concordou com a transferência do acusado para a unidade prisional de Rondonópolis.
“Diante do exposto, com base nos arts. 312 e art. 316, parágrafo único, ambos do Código de Processo Penal, indefiro os requerimentos e mantenho a prisão preventiva de Antonio Valdenir Caliare”, decidiu.
O advogado responde pelos crimes de incitação ao crime e associação criminosa.
Ele havia sido preso pela primeira vez no dia dos ataques, sendo liberado em 27 de fevereiro de 2023 mediante o cumprimento das medidas cautelares.
Notícias dos Poderes
Governo do PR sanciona auxílio de R$ 50 mil para famílias atingidas pelo tornado
10 de Novembro de 2025 as 17h14Vigilância Sanitária divulga mais um lote de whisky sob suspeita de contaminação por metanol
Evidências laboratoriais e periciais apontam suspeita de contaminação em 15 lotes da bebida
10 de Novembro de 2025 as 16h25Acidente entre carro e carreta deixa motorista de 28 anos morto
Vítima chegou a ser socorrida com vida
10 de Novembro de 2025 as 15h29O que está por trás da onda de ataques de tigres e ursos na Rússia e no Japão
Falta de alimento tem feito os animais se aventurarem fora de seus habitats e provocado confrontos com humanos
10 de Novembro de 2025 as 15h05Semana é marcada por temporais e risco de granizo em MT
10 de Novembro de 2025 as 14h34Justiça do Rio decreta falência da Oi
Decisão ocorre após a gestão judicial da tele carioca, liderada pelo advogado Bruno Rezende, entrar com pedido de reconhecimento do estado de insolvência na última sexta-feira
10 de Novembro de 2025 as 14h13