Alvos da operação
Vereadores de VG teriam oferecido dinheiro e até água em troca de votos, revela PF
“Adilsinho” e “Feitoza” foram presos durante a Operação “Escambo Eleitoral”, nesta terça-feira (11).
Geral | 12 de Março de 2025 as 19h 26min
Fonte: Unica News

As investigações da Operação Escambo Eleitoral, deflagrada pela Polícia Federal em Várzea Grande, nesta terça-feira (11), revelaram que os vereadores Adilson Luiz Mayer, o “Adilsinho” (Republicanos) e Kleberton Feitoza (PSB) teriam oferecido, além de dinheiro, água, óleo diesel e outros benefícios a eleitores em troca de votos na eleição municipal de 2024.
A informação foi divulgada pela PF logo após a conclusão dos trabalhos da operação e prisões dos parlamentares, ambos de primeiro mandato, que tiveram seus gabinetes na Câmara de Várzea Grande vasculhados pelos agentes.
No decorrer das investigações, descobriu-se até mesmo que os dois parlamentares se aproveitaram de um antigo problema da cidade de Várzea Grande - a falta de água - para prometer a eleitores o fornecimento em suas residências em troca de votos.
“No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que os dois vereadores foram beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios”, consta em informativo da PF.
A investigação teve início no dia 6 de outubro do ano passado, dia das eleições municipais, quando dois homens foram presos em flagrante acusados de compra de votos. Com os dois, os policiais encontraram vários santinhos dos então candidatos.
Após o pleito, Feitoza foi eleito com 2.438 votos e Adilsinho com 2.249 votos.
A operação Escambo Eleitoral cumpriu quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) e, conforme a PF, as buscas objetivaram angariar elementos que contribuam para as investigações do caso.
Se confirmadoo o envolvimento dos parlamentares nos atos, Adilsinho e Feitoza poderão responde pelos crimes de compra de votos e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de prisão, além da possibilidade de terem seus mandatos cassados.
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