'Mataram um irmão'
Assassinato de condutor por aplicativo mobiliza redes sociais
Polícia | 22 de Outubro de 2025 as 20h 55min
Fonte: Gazeta Digital

Ex-clientes e amigos de Daferson da Silva Nunes, 36, utilizaram as redes sociais para manifestar o luto e indignação diante do assassinato. O homem era condutor de aplicativo e foi encontrado morto, na manhã desta quarta-feira (22), dois dias após sua foto ser compartilhada em grupos de WhatsApp com a informação que teria estuprado uma passageira. Menos de 24 horas antes de morrer, ele registou um boletim de ocorrência negando o crime. Ele alegou ser vítima de calúnia e difamação. A morte é investigada pela Polícia Civil.
Após a repercussão do caso, diferentes pessoas utilizaram o espaço de comentários de redes sociais para relatar que conheciam o motorista e que nunca viram atitudes suspeitas por parte dele. Enquanto clientes deixam suas experiências positivas durante corridas realizadas, amigos manifestam o luto e indignação pela morte de Daferson.
“Meu tio ajudou a criar ele, o menino vivia trabalhando de moto. Meu coração está em prantos”, comentou uma das pessoas que conheciam a vítima.
Um amigo, que chama o condutor pelo apelido de “Dada”, afirmou que estavam juntos no domingo (19), andando a cavalo. “Mataram mais que um amigo, mataram um irmão”, afirmou.
“Eu já peguei corrida com ele, foi super educado e nunca tratou com falta de respeito. Muito triste isso”, comentou uma ex-cliente.
O caso é apurado e o depoimento da jovem que realizou a denúncia será colhido novamente. A reportagem procurou a Polícia Civil e questionou sobre antecedentes criminais do motorista e depoimento da passageira, mas não houve resposta até a publicação.
O caso
O corpo de Daferson da Silva Nunes foi encontrado, na manhã desta quarta-feira (22), em uma estrada na região do Distrito do Sucuri, em Cuiabá. Ele estava com as mãos amarradas e tinha marcas de tiro.
O homem era piloto de moto por aplicativo e suspeito de ter estuprado uma passageira na noite de segunda-feira (20), na Estrada da Guarita. Fotos do homem foram espalhadas pelas redes sociais juntamente com áudios relatando o suposto crime.
Menos de 24 horas antes do assassinato, o piloto registrou um boletim de ocorrência alegando ser vítima de calúnia e difamação, além de comunicar que estaria sendo acusado por um falso estupro. Na denúncia, ele afirmou, ainda, que realizou a corrida com uma passageira com o nome da jovem e que ela o havia tocado na região da cintura.
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