Durante audiência
Autor da chacina de Sinop pede para deixar raio de isolamento
Durante audiência, magistrado pediu avaliação da Inteligência da PCE por se preocupar com a vida de Edgar Ricardo de Oliveira
Polícia | 03 de Junho de 2025 as 14h 32min
Fonte: HNT noticias

Edgar Ricardo de Oliveira, autor da chacina que deixou sete mortos em Sinop (480 km de Cuiabá), incluindo uma criança de 12 anos, pediu à Justiça para deixar o raio 8, de segurança máxima, para uma ala comum da Penitenciária Central do Estado (PCE). Em sua argumentação, durante audiência com o juiz Geraldo Fidelis Neto, da Vara de Execuções Penais da capital, no último dia 29 de maio, afirmou que ouviu da própria liderança do Comando Vermelho que 'não era para ninguém mexer com ele'.
“É tudo boato de pessoas que não sabem nem o que falam, que inventaram isso. Nunca existiu decreto nenhum, eu sempre tive uma caminhada limpa. A liderança do Comando Vermelho falou para mim, falou para todos que não é para ninguém mexer comigo porque eu devo para a Justiça e não para o crime”, explicou.
No entanto, o magistrado afirmou que seria importante ouvir o próprio sistema penitenciário sobre a segurança do recuperando, afirmando que sua preocupação é com a própria vida de Edgar. “Vou ser bem objetivo com o senhor, minha preocupação é a sua vida”, destacou.
O condenado retrucou dizendo que tudo o que houve foram rumores sobre uma possível retaliação e que nunca houve qualquer “decreto” contra sua vida e sua conduta no presídio sempre foi respeitosa. Edgar também relatou ter garantias de que ele não seria alvo de represálias.
Apesar da manifestação, o magistrado destacou a gravidade dos crimes pelos quais ele foi preso, com forte repercussão e violência, e ressaltou a necessidade de uma avaliação técnica sobre a viabilidade de sua reintegração ao convívio comum. Por isso, determinou que o Setor de Inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária e a Direção da PCE avalie se o pedido é justificado.
O CRIME
Em 21 de fevereiro de 2023, Edgar e seu comparsa, Ezequias Ribeiro, estavam em um bar do município jogando sinuca. Após uma série de derrotas, ambos realizaram um ataque a tiros que deixou sete mortos, incluindo uma criança de 12 anos.
Ezequias morreu em confronto com a Polícia Militar durante a busca pelos criminosos, enquanto Edgar se entregou posteriormente, orientado por seu advogado na época, Marcos Vinicius Borges, conhecido como "advogado ostentação", que mais tarde deixou o caso.
Durante o julgamento no Tribunal do Júri, no dia 15 de outubro de 2024, Edgar alegou ter usado cocaína antes da chacina e afirmou que uma das vítimas estaria tramando contra ele, instalando um programa espião em seu celular.
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