Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa tarde, Quarta Feira 05 de Novembro de 2025

Menu

Suposto esquema no TJ

Chefe do Gaeco pede investigação extra por lavagem de dinheiro

Promotor de Justiça denunciou 11 pessoas por supostos desvios de R$ 21 milhões no Judiciário

Polícia | 05 de Novembro de 2025 as 15h 43min
Fonte: Mídia News

Foto: Divulgação

O chefe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), promotor de Justiça Adriano Roberto Alves determinou à Polícia Civil a abertura de uma investigação suplementar sobre possível crime de lavagem de dinheiro no esquema alvo da Operação Sepulcro Caiado.

A ação, deflagrada em 30 de julho deste ano, investigou um grupo acusado de desviar mais de R$ 21 milhões da conta única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). 

O pedido foi feito ao final da denúncia em que pede a condenação de 11 pessoas pelos crimes de estelionato, peculato e organização criminosa. Agora, o órgão quer apurar se houve ocultação de bens.

“Requeiro a instauração de inquérito suplementar para apurar devidamente o crime de lavagem de capitais, posto que não está devidamente delineada a conduta individual de cada um para esse delito”, pediu o promotor.

Devem ser investigados pelo crime os irmãos e empresários João Gustavo e Augusto Frederico Ricci Volpato; a mãe deles, Luiza Rios Ricci Volpato; e o casal de advogados Wagner Vasconcelos de Moraes e Melissa França Praeiro Vasconcelos de Moraes.

O promotor explicou que o crime de lavagem de capitais ocorre em três fases: colocação, dissimulação e integração. E consiste em “ocultar ou dissimular a origem ilícita de bens, direitos ou valores provenientes de qualquer infração penal”.

Com isso, os agentes da Delegacia de Estelionato devem seguir com a nova linha de apuração.

 

A denúncia

Foram denunciados João Gustavo Ricci Volpato; o irmão dele, Augusto Frederico Ricci Volpato; a mãe dos dois, Luiza Rios Ricci Volpato; o servidor afastado do TJ-MT, Mauro Ferreira Filho; e os advogados Wagner Vasconcelos de Moraes, Melissa França Praeiro Vasconcelos de Moraes, Themis Lessa da Silva, Régis Poderoso de Souza, Rodrigo Moreira Marinho, João Miguel da Costa Neto e Denise Alonso.

Segundo as investigações, o grupo ajuizava ações de cobrança em nome de empresas e, sem o conhecimento das partes rés, simulava o pagamento das dívidas com comprovantes falsos de depósitos judiciais.