Fim da linha
Homem que queimou namorada é morto ao reagir à Polícia em MT
Fábio Marre Féliz estava foragido após atear fogo na companheira em setembro de 2024
Polícia | 10 de Janeiro de 2025 as 09h 59min
Fonte: Mídia News
![]( http://www.gcnoticias.com.br/files/fotos/mega_noticias/full/43593.jpg )
O homem acusado de feminicídio e que estava foragido morreu na noite da última quinta-feira (9) em uma ação policial no município de Matupá (685 km de Cuiabá).
Fábio Marre Félix, de 34 anos era acusado de incendiar a companheira Regina Fortunato Quirino Araújo. Regina teve queimaduras graves e morreu no Hospital Municipal de Cuiabá em 21 de setembro de 2024.
Segundo informações da Polícia Militar, uma denúncia foi realizada na tarde de ontem, informando que Fábio transitava pela cidade em um veículo vermelho. A testemunha ainda disse que ele estava escondido em uma propriedade rural de Matupá.
A guarnição foi ao endereço indicado, o qual já havia sido vistoriado pela polícia anteriormente, onde foi encontrada uma arma de fogo. Ao chegar na residência, os policiais encontraram Fábio, em posse de um facão e de um simulacro de arma de fogo.
Em determinado momento da abordagem, Fábio tentou atingir os militares com a arma branca. Nesse momento, os militares efetuaram um disparo e o atingiram no peito.
Ele foi socorrido e encaminhado a uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em seguida.
Feminicídio
Regina Fortunato Quirino Araújo morreu no 21 de setembro após complicações em decorrência de queimaduras graves. A vítima residia em Ipiranga do Norte.
Segundo informações da Polícia Civil, a vítima foi encaminhada a uma unidade de saúde pelo próprio Fábio, que relatou na ocasião se tratar de uma tentativa de suicídio.
Como a unidade não possui a estrutura necessária para tratar o caso, ela foi transferida para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde morreu horas após dar entrada.
No dia seguinte, uma testemunha foi à polícia e declarou que se tratava de feminicídio, já que Regina era constantemente agredida por Fábio. Ainda de acordo com a testemunha que viu a ação de Fábio, enquanto Regina agonizava durante o incêndio, o homem a observava sem prestar socorro.
Fábio também teria coagido a testemunha a confirmar sua versão de tentativa de suicídio.
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