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Boa noite, Quarta Feira 15 de Outubro de 2025

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Violência

Justiça nega prisão de empresário acusado de agredir ex, mas impõe tornozeleira

Polícia | 16 de Outubro de 2025 as 07h 45min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

A Justiça negou o pedido de prisão preventiva do empresário e policial civil Walter Luís da Silva Matos, de 48 anos, conhecido como “Waltinho Produções”, acusado de ameaçar e agredir a ex-companheira, Thayane Moura, de 27 anos.

A decisão é da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Cuiabá e foi publicada nesta terça-feira (14). A informações foi confirmada pela Polícia Civil. O processo tramita sob sigilo.

Conforme a Polícia, a Justiça determinou que Walter use tornozeleira eletrônica. O empresário é dono da Lua Morena, em Cuiabá.

Já a vítima recebeu medidas protetivas de urgência, entre elas o botão do pânico e acompanhamento pela Patrulha Maria da Penha.

O caso ocorreu na madrugada de sexta-feira (10), em Cuiabá. Segundo o boletim de ocorrência, Thayane estava em uma boate quando passou a receber mensagens ameaçadoras do ex-companheiro, que dizia que a mataria caso ela não deixasse o local.

Assustada, ela foi embora e, ao chegar em casa, encontrou Walter a esperando em frente à residência. Ainda conforme o relato, ele a agrediu com puxões de cabelo, causando escoriações e arrancando tufos.

Thayane contou que tentou fugir e pedir ajuda a trabalhadores de uma empresa de ônibus próxima, mas acabou sendo segurada por eles. Durante a confusão, caiu e teve a mão pisoteada ao tentar usar o celular para gravar as agressões.

Depois do ataque, o empresário teria fugido, mas continuou mandando mensagens ameaçadoras, dizendo que “não vai acontecer nada, porque é policial civil e empresário influente na cidade”.

A vítima foi levada pela Polícia Militar à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM), onde prestou depoimento. Após ser ouvido pela delegada Judá Marcondes, o empresário foi liberado.

A Polícia Civil informou que o caso também está sendo apurado pela Corregedoria-Geral da instituição.

Em nota, Walter Matos negou as acusações. “Os fatos não ocorreram da forma narrada. Minha advogada, Dra. Bárbara Monteiro, está tomando as diligências necessárias para apurar a situação e preparar uma nota oficial de defesa”, declarou.