Operação no RJ
Mato-grossense morto em megaoperação no RJ usava documento falso quando foi identificado
A princípio, ele havia sido identificado como Rafael de Moraes Silva, usando um documento falso, mas a Polícia Civil de Mato Grosso confirmou o nome verdadeiro dele era Alexsander Monteiro de Almeida, de 22 anos
Polícia | 03 de Novembro de 2025 as 08h 30min
Fonte: Redação G1-MT

Um dos suspeitos mortos na megaoperação da polícia do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão era mato-grossense e foi identificado como Alexsander Monteiro de Almeida, de 22 anos.
A princípio ele tinha sido identificado como Rafael de Moraes Silva, mas a Polícia Civil de Mato Grosso confirmou que ele usava um documento falso para ocultar a verdadeira identidade. O suspeito era natural de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Conforme o boletim de ocorrência, Alexsander tinha antecedentes criminais e era investigado por estelionato. Além disso, havia inquéritos policiais em andamento para apurar crimes atribuídos a ele.
Há um dia, a Cúpula da Segurança Pública do Rio havia informado que 109 dos 117 mortos na operação já haviam sido identificados. Entre eles estava o suspeito, ainda registrado sob o nome falso de Rafael de Moraes Silva.
A descoberta da verdadeira identidade ocorreu por meio da troca de informações entre as polícias de Mato Grosso e do Rio de Janeiro, segundo as investigações.
A operação
Imagem de drone mostra corpos levados a praça no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 29 de outubro de 2025. — Foto: Ricardo Moraes/Reuters
A operação nos complexos do Alemão e da Penha já é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro.
O secretário da Polícia Civil, o delegado Felipe Curi, informou no início da tarde desta quarta-feira (29) ter contabilizado 117 mortes nas duas localidades, ultrapassando as operações no Jacarezinho, em maio de 2021, com 28 óbitos, e a operação na Vila Cruzeiro, em maio de 2022, com 24 mortes. Todas as operações aconteceram no governo de Cláudio Castro (PL).
O número de mortes na megaoperação é maior que o número somado das duas operações de 2021 e 2022, que contabilizaram 62 mortes ao todo.
De acordo com a Polícia Civil, entre os 109 suspeitos identificados estão:
- 78 com histórico criminal grave — incluindo acusações de homicídio e tráfico de drogas;
- 43 foragidos;
- 54 de outros estados (15 do Pará, 9 do Amazonas, 11 da Bahia, 4 do Ceará, 7 de Goiás, 4 do Espírito Santo, 1 do Mato Grosso, 1 de São Paulo e 2 da Paraíba).
- 26 com antecedentes criminais
- 3 com anotações infracionais de quando eram menores de idade
- 7 não tinham histórico criminal, mas atuação em redes sociais corroboravam envolvimento com o tráfico, diz polícia
- 20 sem qualquer envolvimento comprovado até o momento
Desde terça, agentes do Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio realizaram uma força-tarefa para identificar os corpos. Além dos 117 suspeitos, 4 policiais, dois civis e dois militares, também morreram na ação. Os corpos dos agentes mortos já foram enterrados.
A operação, que envolveu 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, tinha como objetivo desarticular o Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão e 150 de busca e apreensão.
A ofensiva resultou em confrontos intensos, especialmente na Serra da Misericórdia, onde dezenas de corpos foram encontrados por moradores e levados até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, para facilitar o reconhecimento.
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