Investigação
Menina de 4 anos é espancada e estuprada pelo pai após fazer 'xixi na cama', em MG
Criança foi levada pelo homem de 24 anos ao hospital de Astolfo Dutra, depois de sofrer uma convulsão, mas médicos viram sinais de violência e abuso sexual
Polícia | 28 de Abril de 2025 as 20h 55min
Fonte: O tempo

Um homem de 24 anos foi preso na madrugada do último domingo (27 de abril) sob suspeita de espancar e estuprar a própria filha, uma menina de apenas 4 anos, em Astolfo Dutra, cidade localizada na Zona da Mata, em Minas Gerais. A criança deu entrada no hospital da cidade após ter uma convulsão.
Segundo o registro da Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada pouco antes das 5h até a casa da família, no bairro Reta, onde encontrou a mãe da menina, de 20 anos, com um bebê de 1 mês no colo. Muito nervosa e com medo, a mulher permitiu a entrada dos policiais para explicar o que teria ocorrido.
Ela relatou que, durante a madrugada, sua filha fez xixi na roupa enquanto dormia e que o seu companheiro teria se levantado e levado a menina até o banheiro, mantendo a porta fechada. O suspeito ainda teria pedido que a mulher "não olhasse". Ainda conforme a mãe, ela teria ouvido a criança chorar enquanto estava dentro do banheiro.
Apesar de ter confirmado a suspeita de agressão contra a criança, ainda conforme a PM, a mulher disse não desconfiar de violência sexual, uma vez que o pai seria o responsável pelo banho da filha. Porém, tempos após o ocorrido, a filha teria passado mal, sofrendo uma convulsão, momento em que o pai saiu correndo para a rua com a filha e pediu socorro para um médico que vive na região.
Os policiais militares se deslocaram então para o Hospital Olyntho Almada, para onde a criança foi levada inicialmente, onde foram informados que ela deu entrada com quadro de convulsão, desidratação e hipotermia, estando desacordada. Por conta da gravidade do quadro, ela acabou transferida para o Hospital de Cataguases, na mesma região.
Nesta segunda unidade de saúde, os policiais foram informados que os médicos identificaram hematomas na criança. Além disso, também foram constatados indícios de violência sexual, com traumas na região vaginal e sangramento. A circunstâncias levaram a menina a ser transferida mais uma vez, agora para um Hospital de Pronto-Socorro (HPS) de Juiz de Fora.
Diante dos laudos médicos, a PM conseguiu prender o suspeito, que alega que teria apenas dado uma chinelada na filha, negando qualquer crime.
Mulher sofria agressões e violência psicológica
Durante conversa com os militares, a mãe da menina foi questionada sobre o porquê de não ter acionado a polícia após as violências contra a filha. Conforme a PM, "chorando" e "nervosa" ela relatou que estava há 9 anos com o suspeito e que sempre sofreu violências física e psicológica, não tendo pedido ajuda "por medo".
A vítima chegou a apresentar lesões que tinha no braço e no pescoço de agressões anteriores do companheiro. Ela também pontuou que o homem mostrava imagens de mulheres nas redes sociais e dizia que "aquilo que era mulher" e que ela deveria "se cuidar mais", com o objetivo de menosprezá-la.
Após a constatação dos crimes, a criança ficará sob responsabilidade do Conselho Tutelar de Astolfo Dutra. Os crimes serão investigados pela Polícia Civil.
Notícias dos Poderes
Réu por estupro e feminicídio de mãe e três filhas vai a júri popular em Sorriso
Acusado de crimes brutais cometidos em novembro de 2023
05 de Agosto de 2025 as 11h37Alunas torturam colega dentro de escola em MT; gravam tudo e divulgam vídeo
05 de Agosto de 2025 as 09h52Na maior apreensão do país, PRF apreende 103 kg de ouro avaliados em R$ 60 milhões
Homem de 30 anos foi preso em flagrante. Barras de ouro estavam escondidas no painel de uma Hilux ano 2024
05 de Agosto de 2025 as 08h25Seis réus têm prisão convertida em preventiva após assalto com reféns em agência bancária em MT
05 de Agosto de 2025 as 08h00Chefe de facção presa em shopping do RJ e ex-marido podem estar por trás de mais de 100 assassinatos em MT
Priscila Moreira Janis e Robson Junior Jardim dos Santos foram os responsáveis pela guerra de facções que resultou em diversos assassinatos, entre 2022 e 2023, segundo o delegado Bruno França
04 de Agosto de 2025 as 17h08