Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa noite, Quinta Feira 27 de Março de 2025

Menu

Oferia doações

Mulher presa por matar grávida e roubar bebê usava grupos no WhatsApp para atrair possíveis vítimas

A mulher oferecia doações de roupas e alimentos e pedia para que as gestantes fossem até a sua casa buscar.

Polícia | 13 de Março de 2025 as 14h 54min
Fonte: Unica News

Foto: Reprodução

Nataly Helen Martins Pereira, a mulher presa acusada de matar a jovem Emilly Azevedo Sena, adolescente grávida de 16 anos, para roubar seu bebê, utilizava grupos no WhatsApp para atrair possíveis vítimas. Ela oferecia doações de roupas infantis e alimentos e pedia para que as gestantes fossem até a sua casa buscar as contribuições.

Moradora de Várzea Grande, Emilly saiu de casa na quarta-feria (12) e disse para o pai que buscaria roupas de bebê que havia ganho em Cuiabá, pois contava com as doações para montar o enxoval do bebê. Então, não deu mais notícias. Vinte e quatro horas depois, ela foi encontrada morta em uma cova rasa no quintal ao fundo da casa de outros dois envolvidos, parentes de Nataly.

Nataly Helen participava de grupos no aplicativo de mensagens WhatsApp, que tinham como objetivo divulgar doações de roupas, alimentos e empregos. Também integravam pessoas que precisavam dessa ajuda. Buscando doações de roupa para a filha que estava prestes a nascer, Emilly conheceu a mulher em um destes grupos.

Capturas de tela realizadas a partir do celular de Emilly e exibidas pelo Programa do POP, da TV Cidade Verde, mostram a conversa da jovem grávida com Nataly Helen. Após garantir que doaria as roupas para a gestante e combinar que ela precisaria buscar, a mulher avisa que o marido da vítima não poderia entrar na casa, sob a desculpa de que se ele entrasse, ela poderia ficar "mal falada" na vizinhança.

"Te mando a localização. Você falou que seu marido vai também. Ele pode ir, só não vou deixar ele entrar porque eu sou casada e o pessoal da rua é um bando de fofoqueiro, Deus me livre inventarem alguma coisa de homem entrando na minha casa. Espero que não se importe, porque, geralmente, quem vai são mais as mulheres, não tô acostumada a ter contato com homem estranho em casa, espero que não tenha problema para você", diz Nataly Helen em mensagem enviada a Emilly.

Depois, Nataly pergunta se Emilly quer que ela leve as roupas ou se o marido da jovem consegue. Ao que a gestante responde: "Tem como levar sim. Meu marido vai comigo e vai ficar do lado de fora. Mas minha cunhada vai comigo". A mulher simplesmente concorda: "tranquilo".

Na troca de mensagens, as duas combinam de se encontrar na quarta-feira (12), às 09h da manhã, data em que a jovem desapareceu.

 

Entenda

Após o desaparecimento de Emilly, Nataly, acompanhada do marido, Christian Albino Cebalho de Arruda, e da cunhada (nome não divulgado), foi presa no Hospital e Maternidade Santa Helena, tentando registrar uma bebê recém-nascida, alegando ter tido um parto em casa.

No entanto, a equipe médica foi bastante perspicaz e percebeu que a mulher não tinha sinais de ter tido um parto recente. A suspeita foi confirmada através de exames que apontaram que não havia sinais de parto ou mesmo de amamentação no corpo da mulher.

A recém-nascida ficou internada no hospital e o casal foi preso em flagrante.

Na manhã desta quinta-feira (13), a Polícia Civil fez buscas na casa de outro casal e o corpo de Emilly foi encontrado na cova rasa. Eles também foram presos.

 

caso emilly beatriz print de nataly chamando a grávida de 16 anos

 

 

caso emilly beatriz print de nataly chamando a grávida de 16 anos