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Bom dia, Quinta Feira 07 de Agosto de 2025

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Pedido disfarçado

Pedido de 'dipirona' ao 190 ajuda mulher a escapar de agressor

Durante a chamada ao 190, a vítima pediu uma

Polícia | 07 de Agosto de 2025 as 07h 52min
Fonte: Folha do Estado

Foto: Divulgação

Uma mulher conseguiu escapar de uma situação de violência doméstica, após usar um código durante uma ligação para a Polícia Militar. O caso ocorreu recentemente e foi divulgado nesta terça-feira (5).

Durante a chamada ao 190, a vítima pediu uma "dipirona", em uma tentativa de disfarçar o pedido de socorro. O atendente, atento à possível situação de risco, passou a fazer perguntas indiretas para entender o contexto e identificar o agressor.

Graças à interpretação rápida dos policiais, uma equipe foi enviada ao local e encontrou a mulher sem ferimentos aparentes. O suspeito foi preso em flagrante.

Dias após o resgate, a vítima entrou em contato novamente com o batalhão, mas desta vez para agradecer a atuação da equipe.

“Alguns dias depois, aquela voz voltou a ligar. Não era mais um pedido de socorro, mas um agradecimento. Chegar a tempo e conseguir aliviar o sofrimento de uma vítima e sua família é algo que nos marca profundamente”, disse um policial envolvido na ocorrência. O caso aconteceu em Campo Grande (MS).

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul destacou que o caso demonstra a importância do preparo e da sensibilidade dos profissionais para identificar sinais não convencionais de pedido de ajuda.

 

Leia o diálogo:

  • Policial: "E está agressiva a pessoa? Responda sim ou não".
  • Mulher: "Sim. É só uma dipirona".
  • Policial: "É seu marido ou parente?".
  • Mulher: "Sim. Troco para 10, tá?".
  • Policial: "Possui arma ou negativo?".
  • Mulher: "Não. Acho que só tem 10".
  • Policial: "A senhora confirma aí, se for positivo a informação, a senhora fala dipirona novamente. É seu marido?".
  • Mulher: "Sim, é a dipirona, sim".
  • Policial: "Agora fala a intensidade da agressividade aí, 10 miligramas, 20 miligramas ou 30 miligramas. Qual é a intensidade da agressividade dele?".
  • Mulher: "30".

Dias depois, a mulher ligou novamente para os agentes para agradecer o socorro. A corporação também divulgou essa segunda ligação.