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Motivo fútil

Procurador executou morador de rua porque jogou pedra em Land Rover; 'Está arrependido', diz advogado

Polícia | 10 de Abril de 2025 as 19h 04min
Fonte: Unica News

Foto: Reprodução

O procurador da Assembleia Legislativa, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, confessou ter assassinado o morador de rua identificado como Ney Muller Alves Pereira, 42 anos, após o homem ter jogado uma pedra em seu carro de luxo, uma Land Rover.

O advogado Rodrigo Pouso Miranda, que representa o procurador na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), conversou com o Única News no local e alegou que não foi execução, pois já existia uma situação anterior ao fato.

“Teve todo um histórico, que já vinha de um posto [de combustível], uma quebração de carro. O fato é que ficou já entendido que não foi execução. Ele foi duas vezes na Polícia Militar. No primeiro momento ele passa, na ida, e encontra [a vítima]. Se ele quisesse executar, teria feito ali. Foi uma fatalidade”, diz Rodrigo Pouso.

O advogado ainda afirma que o morador de rua tinha um histórico de crimes, enquanto seu cliente seria “uma pessoa de bem, de família, trabalhadora”.

“Ele se abaixou (a vítima), foi pra cima do carro e acabou acertando [o rosto]. É uma pessoa de bem, uma pessoa de família, que tem um nome na sociedade e se apresentou espontaneamente. (...) É uma pessoa que tem porte de arma, é uma pessoa trabalhadora, nunca precisou fazer isso, tá arrependido, tá arrependido e vai cumprir aí o que a norma determina.”

De acordo com Rodrigo Pouso, o procurador Luiz Eduardo chegou a procurar a Polícia Militar duas vezes, antes do crime. Depois, a caminho de casa, se deparou com o morador de rua e o chamou. Quando o homem se aproximou, ele atirou, acertando o rosto de Ney.

“Ele explicou que ele estava voltando e se deparou com essa pessoa que tinha indiretamente lá, quebrado o carro, que estava faz horas na sociedade, tem um histórico de criminalidade, estava faz horas jogando pedra, faz horas quebrando carro e isso uma hora ia acontecer com alguém. Agora, ele quis? Ele não quis, se ele quisesse, no primeiro momento, no caminho... Não premeditou, não é premeditado, não tem execução”, concluiu.